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Audio Shock pode avaliar amortecedores pelo som
Ondas sonoras são visualizadas com auxílio de um aparelho celular
Que tal conseguir identificar, pelo som dos amortecedores, as condições do produto? Pois, para aumentar a transparência no diagnóstico de peças dos veículos nas revisões de segurança, o Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação (CTTi), ligado à Cia. DPaschoal, desenvolveu o Áudio Shock.
Foram dois anos de pesquisas e testes realizados com mais de 300 veículos para criar uma ferramenta confiável e simples. O resultado é um dispositivo que permite que os proprietários dos veículos, por meio do barulho dos amortecedores, consigam identificar se ele está realmente precisando ser trocado. Isso é possível porque no corpo do amortecedor foi colocado um microfone especial, que captura o som dos movimentos da suspensão e, com isso, indica a real condição da peça. De acordo com o CTTi, o índice de acerto é de 97%.
Para permitir maior confiabilidade no diagnóstico dos amortecedores e maior compreensão por parte dos leigos, as ondas sonoras podem ser visualizadas com auxílio de um aparelho celular, em um desenho parecido com um eletrocardiograma. A patente desse produto já foi registrada pelo CTTi da DPaschoal.
O gerente do CTTi, Leandro Vanni, explica que, quando o consumidor reclama que o amortecedor está batendo, é comum que os mecânicos façam o diagnóstico da peça apenas com base na quilometragem do veículo ou movimentando a suspensão. Mas isso é muito relativo, pois o desgaste dos amortecedores depende de uma série de fatores. "A nossa ferramenta mostra as condições de uso dos amortecedores, municiando o cliente com informações, antes que ele decida ou não pela substituição destas peças. Além disso, antes dos testes, o cliente pode observar um gabarito para comparar com os amortecedores em boas condições", explica.
Stefanini inaugura espaço colaborativo para criação
Design diferenciado, pinturas e mesa de pebolim são a marca do espaço inaugurado no escritório da Stefanini em São Paulo, conhecido como Sala 87, numa alusão ao ano de fundação.
A Sala 87 reúne profissionais de várias empresas do grupo - inclusive startups - para pensar ofertas conjuntas e que realmente consigam solucionar a grande dor do cliente. Como num grande espaço criativo, o time utiliza várias técnicas de Ágil, Lean e Design Thinking para entender a necessidade da empresa e apresentar uma oferta em apenas cinco dias. "Com a nossa solução Stefanini Dive, é possível entender os desafios e definir, em parceria com o cliente, o desenvolvimento e a implementação de uma solução que o auxilie na trajetória de transformação digital", explica o diretor de Inovação e Negócios Digitais da Stefanini, Breno Barros.
Segundo ele, por mais que as tecnologias sejam importantes para a evolução da sociedade, ela é apenas um meio. "A transformação digital, de fato, é uma transformação cultural, que começa na cabeça dos grandes líderes e se estende por todas as pessoas da organização. As pessoas precisam de inspiração para inovar", diz.
A sala comporta até 180 pessoas em um ambiente com mesas sem divisórias e em formato pentagonal, que facilita a montagem de um ambiente fluído com o objetivo de estimular a colaboração. Tudo foi pensado para possibilitar o trabalho de maneira mais colaborativa e integrada, como um grande laboratório prático para desenvolver e testar novos modelos de negócios. "O ambiente personifica o estilo empreendedor da empresa, que, após 30 anos, decidiu reinventar o seu negócio, se tornando uma grande provedora de soluções disruptivas", complementa Guilherme Stefanini.
Atualmente, a multinacional brasileira conta com um portfólio que mescla soluções consultoria e marketing, mobilidade, campanhas personalizadas e inteligência artificial a soluções tradicionais como Service Desk, Field Service e Outsourcing (BPO).