TechDec faz proteção de dados via backup imutável

Por JC

Ruben Ariel Rein diz que preocupação vai além do prejuízo material
Os ciberataques, cada vez mais frequentes, têm como objetivo principal sequestrar os dados corporativos via criptografia. Os hackers liberam senha mediante pagamento com bitcoins, um meio que não permite rastrear. Outro propósito dos bandidos é fazer o acesso às informações sigilosas para obter ganhos. De acordo com o CEO e fundador da TechDec, Ruben Ariel Rein, a empresa gaúcha, que atua no segmento de Tecnologia da Informação (TI) para B2B, com a pandemia, o alvo preferido dos ataques é na área da saúde, porque acelerou em muito a sua transformação digital.
Rein explica que essa transformação digital também levou a criação de inúmeras vulnerabilidades, que vêm desde os aplicativos, passando pelos acessos remotos e outros. "No mercado de saúde, existem ainda muitos equipamentos, que têm os seus sistemas operacionais antigos, oferecendo perigo de invasão. Eles precisam estar ligados à rede do hospital, como, por exemplo, os tomógrafos e que são equipamentos caros", explica. Ele diz que os hackers procuram justamente estes pontos de vulnerabilidade para atacar.
O CEO salienta que é necessário ter cuidado para reduzir ao máximo essas brechas. Segundo ele, em instituições hospitalares, a criptografia dos dados pode interferir em um prontuário eletrônico, equipamentos e até mesmo levar pacientes à morte. "Houve um caso de morte de um paciente na Alemanha", lembra.
Segundo o CEO, há casos em que empresários, de segmentos diversos da economia, estão tão direcionados para as suas atividades de negócio, que acabam deixando pontos vulneráveis. As ameaças, conforme Rein, podem vir de todos os lados, inclusive de dentro, via dispositivos contaminados, além dos perigos no acesso à rede através da internet.
Ele informa que uma das soluções para proteção dos dados das empresas é a utilização do chamado backup imutável. O especialista lembra que essa medida é recente e bem eficiente, uma vez que, os dados são fixos.
Ele explica que a pandemia causou a descentralização do trabalho, com muitos colaboradores no sistema remoto. Segundo ele, foi essa modificação no modelo, que criou nas empresas uma necessidade ainda maior em recorrer a medidas de segurança de seus dados. "Foi justamente essa insegurança que alavancou os nossos negócios em 2021. Hoje, a maior preocupação dos gestores de tecnologia está ligada à segurança, não só pela possibilidade de um prejuízo material, mas relacionado à imagem corporativa"; salienta.
Rein lembra, que em 2021, algumas grandes empresas tiveram os seus sites de vendas atacados por hackers, gerando prejuízo para as suas marcas no mercado. "Há também o inconveniente deles ficarem com os seus sites inoperantes por algum tempo", diz. A TechDec tem 25 anos de mercado, com atuação em áreas como saúde e educação no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao longo de sua trajetória conta com parceiros internacionais, líderes em seus segmentos.