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A Marca Diabo de Simões
Terminou na sexta-feira a exposição "Simões & Cia.: os 120 anos do cigarro Marca Diabo", que estava na Biblioteca Pública do Estado. Empreendimento do escritor Simões Lopes Neto, o cigarro lançado em 1901 chamou a atenção por uma publicidade inovadora. Nos jornais da época, destacava que era de boa qualidade, com preço justo, e só não era mais barato por causa dos impostos.
Nasce o escritor
Embora o cigarro tenha sido premiado, como mostra a exposição, a empreitada de Simões durou cinco anos. O fim deu espaço para que ele tivesse mais tempo para o seu verdadeiro empreendimento, como escritor. Basta dizer que é autor de Contos Gauchescos e Lendas do Sul. A mostra, com curadoria da jornalista e Cláudia Antunes, é rica em ilustrações, exibe as requintadas embalagens da época e até reproduz uma tabacaria. A exposição mereceria percorrer o Estado.
Do ônibus à van I
Se a licitação da Rodoviária de Porto Alegre não teve interessados, imagina as pequenas rodoviárias do Interior. Definitivamente, o negócio ônibus entrou nos anos de vacas magras. A única esperança é a volta do trabalho presencial. Até isso acontecer, não é de duvidar que ônibus luxuosos deem lugar a vans ou lotações como na Capital.
Do ônibus à van II
A situação é tão ruim que empresas intermunicipais aboliram vários horários, e a modalidade direto ou semi-direto deu lugar ao pinga-pinga, mesmo em trajetos longos. Não se pode condenar os empresários, porque ninguém toca um negócio para perder dinheiro e até quebrar. Esse é um dos mais contundentes reflexos da pandemia.
Feia a coisa
A estiagem e o baixo nível dos rios está atingindo todo os países do Mercosul. O Paraguai está com dificuldades para escoar sua produção por causa do baixo nível do Rio Paraguai, que cruza o país e deságua no Rio Paraná, no norte da Argentina.
Hora de pegar junto
Quando do racionamento de energia durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002), a campanha para economizar energia nas residências encontrou eco nas famílias. Todo mundo pegou junto como poucas vezes se viu neste País, mercê de uma campanha nacional muito bem feita. A pergunta é se pega junto de novo.
Começa o novo jogo...
A Câmara dos Deputados começa a analisar o novo Código Eleitoral em regime de urgência, para ser votado diretamente pelo plenário. São 905 artigos, a maioria mais do mesmo, e em torno de 20% de novidades, algumas aplicáveis só em 2026 e outras um franco retrocesso. Como em qualquer diploma legal no Brasil, sempre aparecem Frankensteins.
...para o mesmo jogo
A grande reforma que precisaríamos ter no novo Código é a partidária, terminando com a figura dos caciques que comandam a aldeia ao seu bel prazer. O novo código os mantém no posto manda quem pode, obedece quem precisa. Para ser efetiva, essa reforma teria que mudar a mentalidade política, mais difícil do que ver gelo no deserto.
Indigestão na gestão
A Trensurb não escapa da sina das estatais cujos cargos técnicos foram preenchidos por políticos. Por isso não dão certo. Com o indiciamento de ex-dirigentes por recebimento de propina, é prova provadíssima de que essa mistura é venenosa.
Braço em prontidão
Por tudo que os especialistas estão falando, além da terceira dose contra Covid, podemos ficar com o braço em prontidão anualmente e talvez duas vezes por ano, se o vírus não der folga e as vacinas não tiverem efetividade maior.
Efeitos da pandemia
A revista Forbes publicou a lista dos 42 novos bilionários brasileiros. A pandemia tem disso. Propiciou o aumento dos superricos e, na outra ponta, fez disparar o número dos superpobres.
O alerta dos gansos
Bem que a página lembrou quando o Pix foi lançado: em estados como São Paulo, o uso do sistema em sequestros relâmpagos disparou. Não precisava ser vidente para saber que engenhocas eletrônicas têm entre seus maiores adeptos o Crime S.A. Sistemas dos outros, bem entendido. Alertados os gansos, o Banco Central vai mudar o Pix.