Bonecos com alma

Por

PG3 Bonecos nas ruas de Porto Alegre
Este silencioso casalzinho sentadito no banco emite um igualmente silencioso convite para que visitem a loja em frente que os concebeu, na rua Hilário Ribeiro perto da Padre Chagas, bairro Moinhos de Vento. Bonecos, quando bem feitos, tem mais alma que muitos seres humanos.

A salvação da lavoura

Nunca essa expressão foi tão expressiva. A possibilidade real de o valor da produção agropecuária gaúcha atingir mais de R$ 110 bilhões, um número muito maior que a safra passada, mostra como o giro desse dinheiro na economia é literalmente o título dessa nota.

Por falar em agro

Enquanto o comerciante acorda olhando para a fila dos consumidores entrando nas lojas, o produtor rural olha para o céu. Que nem sempre está de acordo com ele.

O recordista

O geneticista Roberto Giugliani, da Ufrgs e Casa dos Raros, alcançou um marco tão raro quanto as doenças que são objeto de suas pesquisas há quatro décadas: chegou aos 500 artigos científicos publicados, segundo o PubMed, principal repositório internacional da literatura médica. É um número que poucos cientistas do País já alcançaram.

Chafariz molhante

Reativar chafarizes do Largo Glênio Peres, a metros do Mercado, pode ser boa ideia, com alguns senões. Com vento, molham os transeuntes, como se verificou quando estavam ativos. De noite e com iluminação, fica bonito, mas quem terá coragem de ir ao Centro de noite?

O bastardinho

Apareceu mais uma falha elétrica no Boeing 737 MAX, mas felizmente na frota brasileira há um só que precisa de reparos. O paradoxo é que o 737 é o avião mais vendido no mundo por ser confiável, até o MAX dar as caras. Como se diz na Fronteira, em toda tropa sempre tem um boi corneta.

Carteira nova

O ator global Felipe Titto foi detido por desacato a PMs em Canela no final de semana passado. Os policiais alegaram que foram coagidos pelo ator, que estaria alterado, dizendo que tinha milhares de seguidores, coisa e tal. Titto dá outra versão. Seja como for, mostrar a quantidade de seguidores nas redes sociais é uma nova forma do popular carteiraço.

Rigor na coleta

Em número de casos na última semana, estados do Norte e Nordeste tiveram média muito abaixo da gaúcha e brasileira. Figuram na rabeira das estatísticas. É de se perguntar se a coleta de dados mais eficiente ou menos eficiente nas diversas regiões do País têm relação com o fato. O Rio Grande do Sul sabidamente tem maior rigor neste quesito de dados.

A separação...

A preocupação da área da Saúde envolvida com a vacinação contra a Covid com o grande número de idosos que não tomaram a segunda dose tem um componente extra: o tempo entre a primeira e segunda dose. A Oxford, por exemplo, requer 12 semanas de separação, enquanto outras necessitam menos da metade desse tempo.

...e a aflição

Entre os já vacinados que conversam com "colegas" sobre o assunto, de imediato surge esse detalhe quando o outro diz qual a "marca" da sua e o tempo entre uma picada e outra. É inevitável surgirem dúvidas e preocupações, especialmente se a segunda dose terá estoque do mesmo laboratório. Então, vem a aflição maior: e se não tiver?

Olho vivo

Crescem os estudos científicos que apontam sequelas causadas pela chamada síndrome pós-Covid. No rol de queixas - fadiga, trombose, perda de cabelo e memória - figuram também comprometimentos oculares. De acordo com o professor da Ulbra, oftalmologista Cesar Silveira, as alterações oculares mais frequentes são olho seco, visão borrada, sensação de corpo estranho, conjuntivite, lacrimejamento, e olho vermelho.

Miúdas

  • STORIA Eventos e projetos está mais uma vez no Marcas de Quem Decide.
  • BOLSAS mundiais caíram porque o superávit comercial da China decepcionou.
  • EM vez dos US$ 49 bilhões esperados, foram "só" US$ 38 bilhões. Cada um com suas decepções.
  • ATIVIDADE dos "compro ouro e cabelo" no Centro Histórico de Porto Alegre está a milhão.
  • QUANDO o metal cai de preço, eles diminuem em número e decibéis.
  • NO templo da fama, alguns homens têm rosto esculpido em pedra e outros em gelo (Alexander Pope).

A torcida branca

Não dá mesmo para ser feliz. Mal os casos de Covid começam a cair, lá vem os caras de jaleco branco cercados por tubos de ensaio e computadores a dizer que vai piorar. Nem mesmo levam em conta a progressividade da vacinação.