Um gigante ao chão...

Ventos derrubam árvore gigante na avenida São Pedro em Porto Alegre

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PG3 Árvore caída na avenida São Pedro em Porto Alegre
Os fortíssimos ventos previamente anunciados pela meteorologia causaram o estrago que deles se esperava. Este outrora exuberante vegetal na avenida São Pedro, altura do número 800, em Porto Alegre, veio ao chão durante a madrugada de ontem. Uma pena. E uma perda.

...e a memória de 2016

Falta fazer um balanço, mas, a princípio, os estragos nas ruas e nos prédios não foram tantos quanto o episódio igual ou semelhante que castigou a cidade em 29 de janeiro de 2016. Até hoje praças e parques estão viúvas das árvores que caíram naquele ano.

Bois e soldados

Em todas as eleições aparecem dois tipos de candidatos que não têm nenhuma ou pouca chance de vitória: os soldados do partido e os bois de piranha. Os primeiros obedecem ordens do partido; os segundos acham que vão para o sacrifício eleitoral, mas não se conformam. Vez por outra, até conseguem chegar incólumes na outra margem.

E os outros?

Segundo pesquisa domiciliar feita pelo IBGE, 76% do volume do auxílio emergencial chegou às camadas mais pobres da população. O problema são os outros 24%. Em qual categoria socioeconômica eles se enquadrariam?

Por falar em pesquisas...

...ao contrário de países de moral calvinista, onde mentir é o pior pecado, o brasileiro nem sempre é veraz quando responde pesquisa, qualquer pesquisa. A única coisa que nós mentimos "para baixo" é na renda. Vai que mandem os dados para a Receita Federal...

Quem ganha, perde

Uma respeitada e veterana raposa felpuda da política municipal fez os cálculos e concluiu que o excesso de candidaturas de centro-direita à prefeitura pode levar uma chapa da esquerda ao segundo turno em Porto Alegre. E talvez tendo como adversário o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), candidato à reeleição. No retrospecto, esse cenário já aconteceu várias vezes também no Estado.

Tudo na santa paz

Em qualquer setor da atividade econômica ou política sempre consta a palavra crise. Agora é por causa da pandemia, antes dela era a crise do voo da galinha da economia, antes era crise penal, prisional, e assim de crise em crise o Brasil viveu o século XX inteiro. Empregamos o termo mesmo quando ela não existe, portanto, vamos atualizá-la: no Brasil, crise é quando vivemos a normalidade.

Boa notícia

O representante do Rio Grande do Sul na direção do BRDE, Luiz Corrêa Noronha, assumiu ontem a presidência do banco. Por indicação do governador Eduardo Leite (PSDB), Noronha acumulará a presidência com a direção de Planejamento, enquanto a ex-secretária estadual do Planejamento Leany Lemos não assumir o BRDE. Noronha sabe tudo de banco de fomento em geral e BRDE em particular.

A Capital do Azul...

A Capital tem tanta faixa exclusiva para ônibus que azulou geral, mesmo em ruas discutíveis. As ciclovias também estão crescendo, apesar de muitos ciclistas usarem as ruas e avenidas. Agora, vieram as faixas da avenida Ipiranga e Siqueira Campos, entre outras. E com mais ciclovias. Ainda chegaremos ao ponto em que chegou a rua José do Patrocínio.

...e ônibus no vermelho

Por mais que a EPTC desminta, há uma caça ao automóvel. E por mais que ela insista que a população deva usar o transporte público, de qual transporte público estamos falando? As empresas de ônibus estão quebradas, rotas foram abandonadas, aplicativos concorrem com as lotações em preço, e assim viajamos nessa ficção.

Até quando, oh, Senhor!

O governador Eduardo Leite (PSDB), o coronel Júlio Rocha, da Defesa Civil, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), fizeram ontem uma reunião para alinhavar pensamentos e medidas para a epidemia e efeitos do ciclone. Por baixo dos panos, o trio poderia perfeitamente estar se perguntando: até quando vão ter que usar máscaras?