O canudo de papel

Como na música de Martinho da Vila. Depois de duas horas de discussões, a colenda porto-alegrense aprovou o projeto do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) que veda o uso de canudinhos de plástico

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João Bosco Vaz, Marcelo Sgarbossa, Clàudio Janta, Airto Ferronato pg3 vereadores Marcelo Sgarbossa, Clàudio Janta (Solidariedade), João Bosco Vaz (PDT) leonardo Contursi
Como na música de Martinho da Vila. Depois de duas horas de discussões, a colenda porto-alegrense aprovou o projeto do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) que veda o uso de canudinhos de plástico. Durante a votação, o petista entregou um modelo de canudo feito de papel para o suco do vereador Cláudio Janta (Solidariedade), que tem cuidado da alimentação após a cirurgia bariátrica. Na onda, entraram os vereadores João Bosco Vaz (PDT) e Airto Ferronato (PSB).
 

Procuradores pela solidariedade

Os pedidos de Natal de 60 crianças acolhidas pela Fasc foram atendidos. Por iniciativa da Associação dos Procuradores do RS (Apergs), os advogados públicos puderam adotar as cartinhas, parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. O volume de doações também permitiu a contribuição para a Campanha Brinquedo Solidário, da prefeitura. A procuradora Katia Elisabeth Wawrick mostra os pedidos.
 

Brasil...

Entra Natal e sai Natal, e as incongruências são do tamanho do Everest. O Papai Noel vem da Lapônia, mora com a Mamãe Noel que ninguém viu, viaja em um trenó que não foi feito para a neve, mas para voar, puxado (?) por renas que os brasileiros só conhecem pelo National Geographic. Usa roupas apropriadas para o Círculo Polar Ártico em pleno verão escaldante.

...capital Rovaniemi

Além disso, presenteamos amigos e parentes com um bolo cuja origem é italiana, cantamos a música Noite Feliz que se chama, originalmente, Stille Nacht, criada em 1816 que nem alemã é, como a maioria pensa, é austríaca. Isso tudo junto misturado explica a fuzarca eterna que vivemos e como é difícil explicá-lo para os estrangeiros.

Rubem Braga em Porto Alegre

A reportagem cultural desta edição lembra a "pacata" passagem do cronista Rubem Braga pela capital gaúcha em 1939. Tem desde a produção dele na imprensa à amizade com Carlos Reverbel. Vale a leitura.

Historinha de sexta

Nos tempos do jornalismo heroico, quando não raro os bons repórteres não tinham texto brilhante e até tinham pouca intimidade com as pretinhas, no jargão jornalístico, as teclas da máquina de escrever, um jornalista que cobria o Executivo e o Legislativo tinha por hábito ligar para o editor-chefe do seu jornal para passar a informação, alegando que não teria tempo para se deslocar até a redação. O chefe se irritava com a situação, mas fazer o que se o cara era bom.
Certa noite, o repórter em questão ligou para o jornal para dar uma informação do Palácio Piratini usando a desculpa de costume. O editor-chefe tinha passado um dia ruim e cortou o embalo, ele que viesse datilografar a matéria porque havia tempo de sobra. A contragosto, o nosso homem pegou um táxi, subiu para a redação e começou a catar milho. A folhas tantas se dirigiu para o superior.
- Chefia, hospício é com ou sem agá?
- Pega o dicionário e vê, não me amola! Vai!
Sorte que o secretário gráfico estava atento, porque o repórter começou o texto assim:
- Sob os hospícios da Primeira-Dama do Estado...

Editora Abril

O empresário Fábio Carvalho, especialista em aquisição e recuperação de empresas, e os acionistas do Grupo Abril assinaram, nesta quinta-feira, contrato prevendo a aquisição de 100% das ações do Grupo Abril. Informação do site Jornalistas & Cia.

Vice-secretário

O vice-governador Ranolfo Vieira Júnior (PTB) vai acumular esta função com a de secretário de Segurança. Bem, ele é do ramo. O comandante-geral da BM, Mario Ikeda, está mantido no posto que tão bem desempenha. Em time que está ganhando não se mexe.

Dureza

N ão precisa ser economista ou vidente do tipo clínica geral para chegar à conclusão que o principal entrave para o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) escolher os nomes que gostaria para sua equipe é o vencimento pago aos titulares do primeiro escalão, pouco mais de R$ 12 mil líquidos. E sem URV ou auxílio-aluguel, mas com potencial para se incomodar para mais de metro.