Nova pista deve impulsionar cargas em Porto Alegre

Após ser ampliada em 920 metros, a estrutura conta agora com 3,2 mil metros de extensão

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Expectativa é de que movimento passe de 35 mil toneladas para 100 mil toneladas no terminal
Pronta para entrar em operação em 19 de maio, a nova pista de pouso do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, permitirá movimentação no local de aeronaves de maior porte e de longo percurso, que tenham como origem e destino Estados Unidos, Europa e Ásia, bem como de cargas provenientes ou destinadas a esses mercados internacionais. Após ser ampliada em 920 metros, a estrutura conta agora com 3,2 mil metros de extensão.
Em 2021, houve a entrega do novo Terminal de Cargas Internacional (Teca) do Salgado Filho, voltada ao de produtos de importação e exportação. Agora, é a nova pista de pouso e decolagens que está pronta, a fim de atrair voos internacionais. A Fraport Brasil, concessionária do Salgado Filho, investiu cerca de R$ 185 milhões nos dois empreendimentos, de um total previsto em contrato de R$ 1,8 bilhão a serem aplicados na modernização do aeroporto ao longo da concessão.
Segundo o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que esteve no local, os investimentos melhoram a eficiência dos serviços e integram a capital gaúcha com o mercado internacional, gerando oportunidades de negócios, emprego e renda para toda a região. "A nossa expectativa é que tenha uma ampliação significativa de voos cargueiros e internacionais. Antes de tudo, essa obra de infraestrutura é uma obra social, e a expectativa é que a ampliação e o terminal de cargas resultem num crescimento de 300% nas operações de importação e exportação aqui, saindo de 35 mil toneladas para 100 mil toneladas", destacou o ministro.
A ampliação vai possibilitar incremento no movimento do Teca, complexo logístico voltado a operações de importações e exportações, com 10.559 m² de área total. A concessionária investiu R$ 50 milhões no empreendimento, que conta com terminal de armazéns, inclusive para cargas perigosas, complexo de câmaras frigoríficas, docas, espaço para espera de caminhões e estacionamentos, entre outras funcionalidades.
"Um país que quer crescer e se desenvolver precisa estar dotado de infraestrutura de qualidade para continuar na rota do progresso. É importante destacar também que a infraestrutura é um dos maiores meios de geração de empregos", disse Sampaio. "Para se ter uma ideia, nós fechamos o mês de abril com mais de R$ 100 bilhões contratados com o setor privado, e isso gera em torno de 1,5 milhão de empregos diretos na construção civil", completou.