Consórcio Chimarrão antecipa investimento de R$ 2,4 bilhões

Conjunto de obras compreende 1,2 mil quilômetros de linhas e duas novas subestações

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Prazo inicial era concluir as estruturas até março de 2023; agora, entrada em operação ficou para 2021
Formado pela empresa de origem espanhola Cymi Construções e Participações e pelo Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, o Consórcio Chimarrão anunciou ao governador Eduardo Leite e ao secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, que vai antecipar em quase dois anos o cronograma dos R$ 2,4 bilhões de investimentos em estruturas de transmissão de energia no Estado. A Taesa também anunciou que vai antecipar o cronograma de projetos avaliados em R$ 600 milhões.
O grupo arrematou, em dezembro de 2018, o lote 10 do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que vai integrar o potencial eólico do Rio Grande do Sul. O conjunto de obras compreende 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e duas novas subestações de energia.

Sobre o Lote 10

Vencedor: Consórcio Chimarrão
O que prevê: 1,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e duas novas subestações
Prazo para término das obras: quatro anos
Investimento estimado: R$ 2,4 bilhões
Previsão de novos empregos diretos: 6.088
Finalidade: integração do potencial eólico do RS
Municípios abrangidos: Candiota, Pinheiro Machado, Piratini, Canguçu, Amaral Ferrador, Dom Feliciano, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Barão do Triunfo, Sertão Santana, Mariana Pimentel, Guaíba, Eldorado do Sul, Dois Irmãos, Ivoti, Lindolfo Collor, Capela de Santana, Montenegro, Portão, São Sebastião do Caí, Araricá, Gravataí, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Sapiranga, Charqueadas, Triunfo, Nova Santa Rita, Rio Grande, Capão do Leão, Pelotas, Turuçu, São Lourenço do Sul, Cristal, Camaquã, Sentinela do Sul, Barão do Triunfo, Arroio dos Ratos, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande, Capão do Leão, Arroio Grande, Guaíba e Porto Alegre.