Comportamento

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Resenha Gente feliz não enche o saco, de Erika Linhares, Editora Best Business
Não é coincidência que muitos empresários bem-sucedidos tenham em sua trajetória histórias de dificuldades e sofrimento. A dor ensina. Mas será que é mesmo necessário esperar que o sofrimento chegue para tomar uma atitude e mudar a sua vida? Precisa esperar que alguém da sua família fique doente, que o seu chefe o demita, que tudo dê errado? Não. O leitor pode aprender o que precisa para mudar sua vida e se tornar mais próspero, a partir dos exemplos ao seu redor.
Em "Gente feliz não enche o saco", Erika Linhares quer ensinar quem é funcionário de uma empresa ou está buscando uma posição no mercado de trabalho a desenvolver soft skills, habilidades sociais e emocionais de relacionamento e comportamento, que vão ajudá-lo a ser mais feliz e bem-sucedido no trabalho, tornando-se mais leve, prático e aberto. Também quer ensinar os gestores a buscarem e estimularem a mudança de comportamento em si mesmos e nos seus colaboradores, para aumentar os seus resultados. Ninguém realiza nada sozinho, e essa lição ela aprendeu em casa, quando viu a família se transformar em um time para superar as adversidades.
Erika Linhares sabe que as pessoas precisam aprender a fazer o certo e a ser produtivas nos ambientes corporativos. Ela sempre se preocupou mais com o comportamento de sua equipe do que com a técnica; daí nasceu esta obra, que vai te ensinar a prosperar e ser feliz no trabalho.
Gente feliz não enche o saco; Erika Linhares; Editora Best Business; 140 páginas; R$ 34,90; disponível em versão digital

Oportunidades

A chave da mudança está na quebra constante de paradigmas e a deixar de lado os antigos planos lineares de carreiras. A terceirização da gestão do seu futuro profissional não é mais possível, é necessário se tornar protagonista da sua própria vida. "O Acaso Não Existe", de Gustavo Mançanares Leme, tem como objetivo compartilhar reflexões sobre as grandes mudanças pelas quais passam as corporações e os mercados.
O livro traz estratégias simples e práticas para que o leitor possa potencializar as oportunidades que aparecem em suas vidas e perceber a importância da autogestão da sua plataforma de carreira. Elaborar uma plataforma de carreira é, na verdade, desenhar um plano para a vida. Ambos nos impactam e conduzem a grandes movimentos, como mudança de cidade ou até de país. Mudamos também de empresas e de área de atuação. Por isso, autogerir a carreira é de suma importância na vida de todos. Manter-se empregável é um desafio para muitos profissionais, mesmo para os mais qualificados.
Caminhar por uma carreira de sucesso alinhando senso de propósito e sonhos deveria ser a meta de todos nós. O grande desafio é conectá-los a um mundo onde as organizações mudam a cada dia em velocidade e dinamismo nunca vistos. Uma plataforma de carreira bem elaborada nos induz à constante aquisição de conhecimento, interfere na constituição e na boa administração familiar e até na formação de uma rede amigos.
O Acaso Não Existe; Gustavo Mançanares Leme; Editora Zik; 112 páginas; R$ 39,90; disponível em versão digital.
 

Conjuntura

Jonah Goldberg afirma, em "O suicídio do Ocidente", que somente uma vez, nos últimos 250 mil anos, os humanos se depararam com uma forma de romper o ciclo eterno de pobreza, fome e guerra que definiu boa parte de nossa história - na Inglaterra do século XVIII, com o surgimento do capitalismo democrático liberal. Se a democracia, o individualismo e o livre mercado fossem o destino da humanidade, teriam aparecido muito antes na nossa escalada evolutiva.
Nas últimas décadas, as virtudes políticas que alçaram o Ocidente à posição em que se encontra hoje se tornaram vícios. Somos cada vez mais direcionados a ver nossas tradições como sistemas de opressão, exploração e privilégio. O princípio da liberdade sofre ataques constantes vindos de todas as direções. Neste momento em que o autoritarismo, o tribalismo, a política identitária, o nacionalismo e o culto à personalidade estão destruindo as democracias por dentro, Goldberg expõe as tendências suicidas do Ocidente de ambos os lados do espectro político.
Para que o Ocidente sobreviva, precisamos reconhecer e agradecer por tudo que a civilização nos proporcionou e redescobrir os ideais que nos tiraram da lama no passado para que não retornemos a ela. O livro, assim, é um apelo urgente para democracias que estão em perigo por terem perdido a vontade de defender os valores e as instituições que garantem a liberdade e a prosperidade necessárias à manutenção da sociedade.
O suicídio do Ocidente; Jonah Goldberg; Editora Record; 518 páginas; R$ 89,90; disponível em versão digital.