Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 02 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Opini�o

COMENTAR | CORRIGIR

artigo

Not�cia da edi��o impressa de 03/05/2018. Alterada em 02/05 �s 21h29min

Quest�o de escolha

Luis Augusto Fialho de Fialho
Estão expostas as feridas abertas pela nossa complacência com o crime dos nossos líderes políticos.
A disseminação de uma suposta diferenciação ideológica fez surgir torcidas rivais e antagônicas que legitimam os atos ilícitos daqueles a quem seguem, independentemente do mal que causam.
Amparados pela irracionalidade das redes sociais, os políticos brasileiros arregimentam o ódio coletivo, um movimento incapaz de reflexionar sobre valores humanos mínimos, que eles deveriam seguir.
A irrelevância das diferenças partidárias foi desvendada por uma sucessão de investigações de toda ordem, em várias instâncias e lugares do País, entre as quais a Operação Lava Jato é a que mais se destaca.
Sutilezas como o tamanho do roubo ou a temporalidade das punições servem de pretexto para o surgimento de teorias conspiratórias e de protestos esquizofrênicos que têm o único propósito de abafar a punibilidade dos corruptos e manter as militâncias em estado de euforia.
O pleito que se aproxima deve apresentar ao eleitor um novo tipo de polaridade inusitada: de um lado, os que se dizem perseguidos pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pelos juízes de primeira instância, pelos tribunais de segunda instância e pelos tribunais superiores; e de outro, aqueles que nada devem e nada temem, porque não utilizaram o dinheiro do povo para projetos de poder e ambições pessoais.
Que sejamos todos sábios para jamais votarmos nos partidos e nos políticos que dilapidaram o dinheiro público.
A conivência e a cumplicidade com esse tipo de agentes públicos não combinam com cidadãos que aspiram por um País mais justo e melhor para todos.
Bancário
 
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia