As emiss�es de t�tulos de renda fixa, incluindo h�bridos, somaram R$ 29,1 bilh�es no primeiro trimestre, alta de 49,1% frente ao mesmo per�odo do ano passado. As deb�ntures corresponderam a 73% das opera��es de renda fixa, seguidas por fundos imobili�rios (9%) e notas promiss�rias (8%).
Em rela��o aos prazos, existe indica��o de alongamentos entre as deb�ntures, notou Jos� Eduardo Laloni, diretor da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). "De janeiro a mar�o, o prazo m�dio voltou ao verificado em 2013 e 2014, confirmando a boa tend�ncia", disse.
Segundo a Anbima, 23,6% dos prazos das deb�ntures t�m vencimento superior a sete anos. Olhando para o perfil dos prazos das deb�ntures, na primeira repactua��o, 21,6% est�o em 10 anos ou mais, contra 9,8% no primeiro trimestre do ano passado.
Outro destaque foi a concentra��o das capta��es por meio de deb�ntures no setor de infraestrutura. As emiss�es de deb�ntures incentivadas subiram 264%. Laloni comentou que o setor de assist�ncia m�dica come�a a aparecer nesse mercado. O setor captou R$ 3,5 bilh�es no primeiro trimestre deste ano, com quatro emiss�es. A rela��o de origina��o e distribui��o se manteve acima de 50%.
Os investidores institucionais v�m ganhando espa�o no perfil de subscritores das deb�ntures, que estiveram em 11,6% das opera��es no primeiro trimestre deste ano, contra 5% no mesmo per�odo do ano passado. A participa��o das pessoas f�sicas nas emiss�es de deb�ntures ficou levemente acima do primeiro trimestre do ano passado, em 3,4% neste ano. Nos tr�s primeiros meses do ano passado, foi de 3,2%.
As emiss�es no mercado de capitais externo atingiram R$ 31,6 bilh�es no fechamento do primeiro trimestre, 0,32% abaixo dos tr�s primeiros meses do ano passado. Em renda vari�vel, o volume foi praticamente nulo, com apenas uma opera��o, contra montante de R$ 9,4 bilh�es no primeiro trimestre de 2017, com seis opera��es.