O dólar iniciou a semana com um pregão nervoso, marcado pela continuidade das tensões no cenário externo e o quadro eleitoral no Brasil muito incerto. A moeda à vista fechou em alta de +1,69%, valendo R$ 3,4199. Essa é a maior cotação da divisa desde 5 de dezembro de 2016 (R$ 3,4250). O movimento foi de US$ 2,569 bilhões.
As indefinições com o futuro político-jurídico-eleitoral pesaram sobre a sessão de negócios de ontem e deixaram os investidores ressabiados. A bolsa operou sob tensão, totalmente voltada para as percepções do ambiente doméstico, deixando de lado o bom humor que imperou nos mercado acionários americano e europeu. O Ibovespa passou o dia em baixa e acelerou o movimento quando Wall Street arrefeceu o ritmo de alta poucos minutos antes do fechamento por lá. O índice à vista brasileiro fechou com desvalorização de 1,78%, aos 83.307 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,292 bilhões.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores quedas ficaram com Eletrobras ON e PN, que recuaram 9,56%, e 6,74%, respectivamente. Os papéis da estatal recuam desde sexta-feira com temores sobre a não continuidade do processo de privatização da companhia. Entre as blue chips, Petrobras caiu 2,88% (ON) e 3,52% (PN), embora a cotação dos futuros do petróleo tenham se valorizado.