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Porto Alegre, segunda-feira, 02 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Varejo

Not�cia da edi��o impressa de 03/04/2018. Alterada em 02/04 �s 23h31min

Faturamento dos supermercados sobe 1,57% no primeiro bimestre

Cesta dos 35 produtos de largo consumo chegou a R$ 442,88

Cesta dos 35 produtos de largo consumo chegou a R$ 442,88


/ANTONIO PAZ/arquivo/JC
O setor de supermercados teve alta de 1,57% no faturamento em janeiro e fevereiro em compara��o com o primeiro bimestre de 2017, segundo balan�o divulgado ontem pela Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). Em fevereiro, o setor registrou alta de 0,22% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado.
Segundo a Abras, o setor de supermercados foi surpreendido em fevereiro porque os pre�os de alimentos registraram queda, muito embora fosse esperada uma recupera��o de pre�os ap�s a defla��o registrada em 2017. O recuo de pre�os de alimentos tem afetado o faturamento dos varejistas porque n�o h�, necessariamente, aumento no volume vendido de forma a compensar perdas com a queda de pre�o. Al�m disso, a estrutura de custos do varejo n�o encolheu na mesma velocidade da queda na receita.
O presidente da Abras, Jo�o Sanzovo Neto, afirmou que o resultado de fevereiro ficou abaixo do esperado. "Continuamos com a perspectiva de uma retomada nos pre�os de alguns alimentos de forma gradativa durante 2018", ressaltou.
Os pre�os de produtos em supermercados ca�ram 1,82% em fevereiro na compara��o com janeiro, de acordo com a Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras. O pre�o total da cesta chegou a R$ 442,88 em fevereiro, ante R$ 451,10 em janeiro. Na compara��o com fevereiro de 2017, houve queda de 6,27%. Entre as maiores altas de fevereiro est�o produtos como cebola, cujo pre�o subiu 26,1%, e ovo, com alta de 2,8%. J� entre as maiores quedas est�o a batata, que recuou 5,45%, e o frango congelado, com queda de 4,91%.

Vendas da P�scoa mostram tend�ncia de recupera��o

Dados do Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil) e da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que as consultas para vendas parceladas na semana anterior � P�scoa cresceram 3,24% na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. Trata-se do crescimento mais expressivo desde 2014, quando a alta foi de 2,55%. Nos anos seguintes, as vendas amargaram queda de -4,93%, em 2015, e de -16,81% em 2016. No ano passado, a alta havia sido de apenas 0,93%.
Na avalia��o do presidente do SPC Brasil, os dados positivos confirmam a tend�ncia de recupera��o da economia e s�o consequ�ncia da melhora da conjuntura, mas ainda n�o colocam o Pa�s no patamar pr�-crise. "Como foram anos seguidos de retra��o no consumo, essa alta ainda � em cima de uma base muito pequena. Mas, ainda assim, � um sinal consistente de que o brasileiro est� voltando ao mercado de consumo", explica Pellizzaro Junior.
Para Pellizzaro, a alta das vendas na P�scoa � algo positivo, especialmente quando se considera que � a primeira data comemorativa do ano, que encaminha uma perspectiva melhor para as demais datas.
"A P�scoa pode funcionar como uma pr�via n�o s� para o Dia das M�es, como para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2018. Aos poucos, os consumidores se sentem mais confiantes para voltar a consumir e � um alento para o varejo come�ar a dar sinais s�lidos de recupera��o", afirma o presidente do SPC Brasil.
J� o levantamento realizado pela Boa Vista SCPC indica alta de 3,2% nas vendas de P�scoa neste ano no Pa�s ante igual per�odo de 2017. Este � o segundo ano consecutivo de avan�o, dado que as vendas do per�odo cresceram 2,2% em 2017, ap�s a forte retra��o de 5,8% em 2016.
Segundo an�lise da Boa Vista SCPC, a P�scoa � a primeira data comemorativa do ano e j� refletiu a recupera��o em andamento no com�rcio varejista brasileiro desde o ano anterior.
"Com a perspectiva de melhoria do cen�rio econ�mico, com redu��o na infla��o e nos juros, e recupera��o do mercado de trabalho, o com�rcio deve continuar em tend�ncia de alta", observa a institui��o em nota.

FCDL-RS projeta aumento de at� 8% nas comercializa��es de outono

O outono, que come�ou no dia 20 de mar�o, promete ser de boas vendas para o com�rcio varejista ga�cho. De acordo com levantamento do Departamento de Economia da Federa��o das C�maras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), as proje��es indicam alta da venda de produtos entre 6% a 8% na compara��o com o mesmo per�odo de 2017.
"O crescimento de vendas ser� fortemente influenciado pelos bens dur�veis, especialmente ve�culos, produtos eletroeletr�nicos e inform�tica, al�m de artigos do vestu�rio, a exemplo do que j� acontece desde o �ltimo semestre do ano passado. Mais do que a recupera��o do emprego, a alta est� sendo influenciada fortemente pela queda da taxa de juros, o que tem incentivado os tradicionais poupadores a investir na aquisi��o de bens materiais", destaca o presidente da
FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Embora menos intensa, a expans�o das vendas de produtos n�o dur�veis (supermercados e farm�cias, entre outros) tamb�m deve crescer acima de 4%, fruto da recupera��o do emprego e do aumento da massa salarial ga�cha. No primeiro bimestre de 2018, a economia ga�cha gerou um saldo positivo de 30,8 mil postos de trabalho, alta de 64,4% diante do mesmo per�odo do �ltimo ano.
"Esse bom resultado pode ser melhor, caso a queda de juros que presenciamos atualmente tenha alguma repercuss�o no custo do cr�dito ao consumidor, o que n�o est� acontecendo. O nosso sistema financeiro oligopolizado faz com que os juros das principais fontes de financiamento das pessoas f�sicas estejam absurdamente elevados, especialmente no rotativo do cart�o de cr�dito, no cheque especial e no empr�stimo pessoal. A redu��o dos juros precisa acontecer com urg�ncia nessa �rea", alerta Koch.
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