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Demissões superaram contratações em 40% das cidades do Brasil
Com 9,6 mil dispensas no ano passado, Porto Alegre está entre as três cidades que mais demitiram
Em 2017, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, 40% das cidades brasileiras ficaram no vermelho quando o assunto é emprego formal. Isso quer dizer que, em 2.244 dos 5.553 municípios, o número de demissões foi maior que o de admissões no ano que passou. Os municípios que mais demitiram foram o Rio de Janeiro (-55 mil vagas com carteira), São Paulo (-14,6 mil) e Porto Alegre (-9,6 mil).
No ano que passou, a taxa de desemprego no Brasil bateu recorde, chegando a 13,7% no primeiro trimestre do ano - hoje está em 12% -, quando considerados, além dos empregos com carteira assinada, os postos informais, medidos pela Pnad, do IBGE. No entanto, o mercado formal de algumas cidades foi na contramão e conseguiu que a criação de vagas se sobrepusesse às demissões. É o caso de
Joinville, em Santa Catarina, Aparecida de Goiânia, em Goiânia, e Bebedouro, em São Paulo, que lideraram, nessa ordem, o ranking das cidades que mais geraram vagas com carteira de trabalho no ano que passou.
Joinville, em Santa Catarina, Aparecida de Goiânia, em Goiânia, e Bebedouro, em São Paulo, que lideraram, nessa ordem, o ranking das cidades que mais geraram vagas com carteira de trabalho no ano que passou.
Programa Seguro-Emprego contará com orçamento de R$ 331 milhões neste ano
As despesas do governo federal com o Programa Seguro-Emprego (PSE), antigo Programa de Proteção ao Emprego (PPE), não poderão ultrapassar o valor de R$ 331,6 milhões neste ano. O limite está fixado em decreto assinado pelo presidente Michel Temer e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e publicado no Diário Oficial da União (DOU) de ontem.
De acordo com o decreto, o valor já consta da Lei nº 13.587, de 2 de janeiro deste ano, a Lei Orçamentária de 2018. O limite anual fixado para 2018 é um pouco superior ao de 2017, que foi de R$ 327,280 milhões.
O PSE permite a participação de empresas de todos os setores em dificuldade econômico-financeira que celebrarem acordo coletivo de trabalho específico de redução de jornada e de salário. Pelo programa, as companhias podem reduzir 30% da jornada e do salário do trabalhador, com reposição de metade do valor pelo governo.