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Porto Alegre, quarta-feira, 06 de dezembro de 2017.

Jornal do Com�rcio

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Not�cia da edi��o impressa de 06/12/2017. Alterada em 06/12 �s 10h13min

Diza Gonzaga, m�e do Thiago, 18 anos

Para Diza Gonzaga, nesses 20 anos de atua��o, a Lei Seca foi o maior benef�cio para a legisla��o de tr�nsito

Para Diza Gonzaga, nesses 20 anos de atua��o, a Lei Seca foi o maior benef�cio para a legisla��o de tr�nsito


NATACHA GASTAL/DIVULGA��O/JC
Quem anda pelas ruas de Porto Alegre e se depara com uma borboleta pintada no asfalto logo pensa em uma vida que se foi. Há 22 anos, a Fundação Thiago Gonzaga - Vida Urgente vem lutando por melhorias na legislação de trânsito do Brasil, conscientizando pessoas e amparando pais que, assim como Diza e Régis Gonzaga, perderam seus filhos.
Thiago havia completado 18 anos uma semana antes da madrugada de 20 de maio de 1995. Ao voltar de uma festa, o carro em que pegava carona chocou-se contra um contêiner colocado irregularmente em uma avenida da Capital. Dos três jovens que estavam no veículo, apenas um sobreviveu.
A partir da dor pela morte do jovem, os pais decidiram criar a Vida Urgente, que promove ações de conscientização, valorização da vida e programas educativos ligados ao trânsito, além de realizar um trabalho com pais que perderam filhos.
"Quando começamos, este Código de Trânsito Brasileiro não existia. Passados 20 anos, ele já é bem mais avançado do que quando foi adotado, em 1997, principalmente do ponto de vista da punição, embora, na prática, ainda se tenham poucas leis para essa impunidade. Crimes ainda são tratados apenas como acidentes", ressalta Diza. E ela exemplifica: "Uma pessoa embriagada atropela e mata outras pessoas em cima de uma calçada. Isso não pode ser tratado como acidente, tem que ser ao menos doloso. A pessoa teve intenção, assumiu o risco", argumenta.
Entre os pontos positivos da legislação, Diza comemora o surgimento da chamada Lei Seca (Lei nº 11.705, de 2008 - ou Lei da Vida, como prefere -, que, nos primeiros 30 dias em vigor, levou à redução de mais de 40% nas internações em pronto-atendimentos no Brasil. "Não são apenas números frios, são 40% a mais de vidas."
 
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