Fiergs se tornou uma marca conhecida e valorizada

Acompanhando alguns detalhes da evolução da logomarca da entidade ao longo do tempo, é possível entender o contexto e os significados de cada época

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Acompanhando alguns detalhes da evolução da logomarca ao longo do tempo, é possível entender o contexto e os significados de cada época da indústria
Aos 80 anos, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) é uma marca conhecida e reverenciada como um dos ativos intangíveis mais importantes do universo econômico gaúcho. Acompanhando alguns detalhes da evolução da logomarca da entidade ao longo do tempo, é possível entender o contexto e os significados de cada época. A engrenagem que simbolizou a indústria por décadas saiu de cena nos anos 1980 para acompanhar o próprio desenvolvimento do setor. Para reforçar a unidade e coesão da Fiergs e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), as duas instituições também deixaram de ter símbolos separados e passaram a ostentar o logotipo com o lettering Sistema Fiergs.
A própria marca do Centro das Indústrias que, na década de 1930, apresentava uma chaminé despontando no alto de um prédio com sinais de fumaça. Na década de 1970, já externava a preocupação da indústria com o impacto ambiental de suas emissões, com a eliminação da fumaça.
Em 1992, quando a Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu unificar a forma de representação do nome das federações, a Fiergs conseguiu valer sua ponderação de trocar a combinação de cores predominantes da bandeira do Estado - como proposta pela CNI às entidades - pelo verde e prata, em vez de vermelho e verde.
A marca atual destaca o Sistema Fiergs, reforçando a união e solidez das instituições integrantes - Fiergs, Ciergs, Serviço Social da Indústria do Rio Grande do Sul (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) -, cujas siglas aparecem ao lado.

Curiosidade

O presidente da Federação e do Centro das Indústrias sempre é o mesmo. No entanto, uma disputa fez com que nos anos 1986 e 1987 houvesse, ineditamente, presidentes distintos para o Ciergs e para a Fiergs. Isso aconteceu porque a chapa liderada por Roberto Brauner Penteado, que perdeu a eleição para o triênio 86/89, impetrou um mandado de segurança, suspendendo a posse dos eleitos. Em consequência, o mandato de toda a diretoria da Fiergs foi prorrogado. Como a chapa vencedora de Luiz Carlos Mandelli também ganhou a eleição para a diretoria do Centro das Indústrias - como é de praxe - ele tomou posse nessa entidade. Mas, Vieira permaneceu no comando da Fiergs ainda em 1987 por causa da longa tramitação do processo jurídico até a solução garantindo a posse de Mandelli também na Federação.