Ordenha robotizada é o futuro para qualificar a produção

Robotização da ordenha é uma das soluções para colocar o produtor gaúcho em novo patamar de produção

Por JC

Fazenda em Carlos Barbosa investiu R$ 1,4 milhão em equipamento que realiza a captação sem intervenção humana
O empresário Daniel Cichelero investiu R$ 1,4 milhão para automatizar a ordenha e climatizar o pavilhão onde ficam as mais de 100 vacas leiteiras da propriedade, a Granja Cichelero, em Carlos Barbosa. Em uso há menos de um ano, é motivo de orgulho.

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Tendências no mercado de laticínios

  • Novos perfis:  A crise financeira costuma retirar do carrinho do consumidor os derivados do leite, como o queijo e o iogurte, mas novos perfis de consumidores também têm alterado a demanda. Entre eles, mais vegetarianos ou jovens que buscam mesclar o consumo de proteína animal com itens semelhantes, como bebidas à base de soja. Há também aumento no número de pessoas alérgicas ou com intolerâncias, o que também reduz a procura por leite e derivados.
  • Leite ultrapasteurizado: O Brasil tem basicamente no mercado, hoje, leite pasteurizado (que vai a 75 graus por 15 segundos, para eliminar bactérias, e que precisa permanecer resfriado depois) e o esterilizado a 138 graus por 23 segundos, e armazenado em embalagens estéreis (UHT), que dura até quatro meses. Deve entrar no mercado, em breve, o ultrapasteurizado. O produto é esterilizado como o UHT, mas vai em embalagens assépticas (não estéreis). É um leite livre de micro-organismos mas que precisa ser armazenado na geladeira, com durabilidade próximo de um mês. É um leite com mais frescor do que o UHT.
  • Queijo em porções: Indústrias começam a comercializar mais opções de queijos de qualidade e gourmet em porções menores. Produtos na qualidade brie e camembert, por exemplo, caros quando quantificados em quilo, agora são encontrados mais facilmente em porções menores.