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Porto Alegre, domingo, 27 de agosto de 2017. Atualizado �s 22h38.

Jornal do Com�rcio

Expointer 2017

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Com�rcio Exterior

Not�cia da edi��o impressa de 28/08/2017. Alterada em 27/08 �s 20h22min

Maggi busca cota para leite em p� uruguaio

Ministro sinalizou que estuda formas de ajudar o setor leiteiro a reduzir danos

Ministro sinalizou que estuda formas de ajudar o setor leiteiro a reduzir danos


CAROLINA JARDINE/CAROLINA JARDINE/SINDILAT/DIVULGA��O/JC
Thiago Copetti
Em encontro com representantes da indústria do leite na manhã deste domingo, na Expointer, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que estuda formas de ajudar o setor a reduzir os danos provocados pelo ingresso excessivo de leite em pó uruguaio no Brasil. A sinalização mais positiva foi a de que deverá se reunir, ainda nesta semana, com o governo uruguaio para tentar negociar o estabelecimento de uma cota para a entrada do produto no Brasil, a exemplo do que é feito com a Argentina - atualmente, em torno de 50 mil toneladas anuais.
Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), o Uruguai enviou ao Brasil 100 mil toneladas de leite em pó em 2016. "Dentro do Mercosul, não se pode tomar uma decisão individual; dependemos de uma negociação com o Uruguai, o que terá início já nesta segunda-feira. Mas o maior problema não é o volume, e sim o período em que esse leite está sendo enviado para cá", disse o ministro.
Se a sinalização para a implantação de cotas de importação de leite em pó do Uruguai parece ter avançado, o mesmo não se pode dizer do pleito para que o governo faça uma compra emergencial do produto e em um valor acima dos atuais R$ 11,80 previstos por quilo, como forma de estabilizar preços e estoques. A perspectiva para que isso ocorra, no entanto, não é tão boa. "Isso exige recursos, o ministério depende de aprovação de outras pastas", alertou Maggi.
O vice-presidente do Sindilat e diretor da Lactalis, Guilherme Portella, no entanto, argumenta que o governo precisa encontrar formas de estimular e desenvolver o setor, e não apenas as questões internas. "Com a menor produtividade e competitividade brasileira, também perdemos espaço nas exportações", argumentou Portella.
Maggi também que o governo federal estuda criar um fundo mantido por empresas para ampliar serviços de inspeção e fiscalização agropecuária. Como a União está com dificuldade de recursos, diz Maggi, esse fundo seria utilizado, por exemplo, para pagar os custos no caso de um frigorífico precisar abater em um sábado e isso demandar pagamento de horas extras.
 
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