FMI, Banco Mundial e OMC defendem o livre-comércio

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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, emitiram uma declaração conjunta devido à cúpula de líderes do G-20, em Hamburgo, na Alemanha. No comunicado, as três instituições pedem que os líderes das 20 maiores economias mundiais tomem "ações decisivas" para a profunda integração do comércio global.
"O bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio. Uma maior integração comercial com políticas domésticas favoráveis pode ajudar a aumentar os rendimentos e acelerar o crescimento global", destacam os três. Eles comentaram que há evidências de que a abertura das economias ao comércio aumentou os rendimentos e os padrões de vida em países avançados e em desenvolvimento.
OMC, FMI e Banco Mundial também disseram que a revitalização do comércio, ao lado de políticas domésticas que ampliem os ganhos comerciais, "precisam ser uma prioridade fundamental. Uma parte disso é a remoção de barreiras comerciais e a redução de subsídios e de outras medidas que distorçam o comércio". As três instituições também apontaram que os governos devem encontrar maneiras melhores de apoiar os trabalhadores.

Protestos se multiplicamna cidade

O equivalente à polícia de choque alemã fechou a rua Reeperbahn do bairro boêmio de Hamburgo St. Pauli por meio de um cordão de isolamento com seu efetivo para tentar dispersar manifestantes que protestam contra a realização da cúpula de líderes do G-20 na cidade.
Alguns manifestantes anticapitalistas carregavam cartazes contra a realização do G-20, principalmente na cidade. Outros vestiam camisetas com "Trump FCK", numa menção ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A massa gritava palavras de ordem contra o evento. A maioria usava trajes na cor preta ou cinza. Geralmente os encontros de líderes do G-20, que começam oficialmente nesta sexta-feira, mas que já vem tendo eventos desde o início da semana, são realizados em cidades menores. Hamburgo é a segunda maior cidade alemã, atrás apenas de Berlim e conta com 1,86 milhão de habitantes.