Ministério confirma 1.709 casos de microcefalia no País

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Um novo boletim do Ministério da Saúde (MS), divulgado ontem, aponta que, até 16 de julho, foram confirmados 1.709 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação 3.182 casos suspeitos de microcefalia em todo o País.
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.571 casos foram notificados ao MS. Destes, 3.680 foram descartados. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.709 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 595 municípios, localizados em todas as unidades da federação. No Rio Grande do Sul, seis casos foram confirmados e 31 seguem em investigação.
No mesmo período, aconteceram 354 óbitos suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação no Brasil, o que representa 4,1% do total de notificações. Destes, 102 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 60 foram descartados. O MS ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus zika e demais infecções congênitas - como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

Parceria garante novos leitos clínicos para o Hospital Vila Nova

A prefeitura de Porto Alegre e a Associação Hospitalar Vila Nova disponibilizam a partir de hoje mais duas equipes de atendimento domiciliar, pelo programa Melhor em Casa, e 25 novos leitos clínicos de retaguarda. Também será inaugurado um novo aparelho do setor de tomografia.
Os 25 leitos de retaguarda serão acrescidos a outros 36, que já estão à disposição da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Atualmente, o hospital conta com cinco equipes do Melhor em Casa, às quais serão acrescidas mais duas, totalizando sete equipes no serviço.
A iniciativa tem o objetivo de reduzir o período de internação, viabilizando melhor ocupação dos leitos hospitalares, e oferecer o mesmo cuidado com menos custos. As equipes são compostas por médica, enfermeira, técnicas de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta e motorista, com apoio de nutricionista, e estão aptas a atender pacientes que precisam de atenção especial.