Flavio Pripas, diretor-executivo do Cubo (espaço de coworking de São Paulo), Sandro Cortezia, co-fundador e CEO da aceleradora Ventiur, e Rafael Prikladnicki, diretor do Parque Científico e Tecnológico da Pucrs, participaram do seminário Criando Ecossistemas de Inovação, promovido pela Amcham de Porto Alegre, nesta terça-feira (19). No evento, eles discutiram como as grandes empresas se beneficiam da relação com as iniciantes.

“Toda grande empresa precisa se aproximar das startups”, sentencia Pripas. Segundo ele, para uma companhia crescer, é preciso haver espaços onde as pessoas falem sobre o mesmo assunto e criem valor juntas. Além do mais, para Cortezia, o mundo corporativo tem muita dificuldade de inovar. “Uma forma de inovar, portanto, é se conectar às startups”, reforça ele.

Há três maneiras de uma empresa se aproximar de uma startup, na visão de Pripas: através de aceleração (onde a pequena é patrocinada pela grande), sendo investidora ou apoiando concursos - como hackatons. Prikladnicki acrescenta uma quarta forma: a instalação de pequenas operações destas grandes empresas dentro de parques tecnológicos, “para respirar o que acontece ali naquele ecossistema”.

Ele cita os casos da Randon, Paim Comunicação e ThyssenKrupp, que têm pequenos escritórios no Tecnopuc com o objetivo de participar do espaço e das discussões que ocorrem no universo empreendedor. Prova de que não só as pequenas têm a aprender com as veteranas.