Encarregado de um haras em Bela Vista de Goi�s (GO), Ant�nio Alves dos Santos, o Tonico, achou uma forma de ganhar algum dinheiro com os animais velhos e sem serventia da propriedade. Nas pr�ximas semanas, embarcar� 20 de suas 180 �guas rumo ao munic�pio mineiro de Araguari, a 256 km da fazenda. Elas ser�o abatidas por R$ 1,10 o quilo. "Vamos vender as de descarte, com mais de 12 anos. O haras Qualit� � uma das dezenas de propriedades espalhadas por Goi�s e Bahia autorizadas a fornecer animais aos dois frigor�ficos de abate de equ�deos (cavalo, jumento e burro) do Pa�s. Em 2015, esses frigor�ficos exportaram 2.800 toneladas da carne, 30% a mais do que em 2014. Foi o maior volume em cinco anos, com rendimento de US$ 7,5 milh�es.
Esse aumento foi puxado pela retomada das atividades do frigor�fico de Araguari. Chamado Prosperidad, ficou dois anos fechado ap�s um caso de mormo (doen�a infectocontagiosa causada por uma bact�ria) na cidade. O frigor�fico abate atualmente de 70 a 80 animais por dia. Al�m do Prosperidad, sobrou em opera��o o frigor�fico Foresta, de S�o Gabriel (RS). Ambos s�o controlados por empres�rios uruguaios e t�m, somados, aproximadamente 300 funcion�rios. Procurado, o Foresta n�o atendeu aos pedidos de entrevista. O medo de manifesta��es contr�rias ao abate de cavalos � constante. ONGs acusam os frigor�ficos de maus-tratos com os animais.
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