Na Capital, 80% das escolas estaduais paralisaram

Por

Problemas estruturais fizeram com que a escola fosse fechada
A paralisação de professores e funcionários de escolas estaduais termina hoje no Estado. Para amanhã, está prevista assembleia geral da categoria, que votará a possibilidade de greve. O encontro será às 12h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre. O Cpers pretende divulgar hoje um balanço de quantas escolas estiveram paralisadas durante os três dias no Estado.
Na Capital, o 38º e o 39º núcleos do Cpers, que atendem, juntos, cerca de 250 escolas, estimam que 80% delas pararam. "Temos escolas maiores e menores engajadas, e algumas abriram parcialmente", comentou a diretora do 38º, Terezinha Bullé da Silva.
Os professores estaduais se uniram ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que convocou paralisação nacional nos dias 15, 16 e 17 de março. Entre outras reivindicações, a categoria protesta pelo cumprimento da Lei do Piso, contra o parcelamento e congelamento de salários, o fechamento de turmas e o aumento da carga horária.

Colégio Protásio Alves reabre na próxima segunda-feira

O Colégio Estadual Protásio Alves, na avenida Ipiranga, na Capital, sofreu graves danos depois do vendaval do dia 29 de janeiro. Ontem, o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha, vistoriou as obras do local, que está fechado e será reaberto na segunda-feira. A secretaria estima que o evento tenha causado prejuízo em 75 escolas de Porto Alegre. Até 29 de fevereiro, a pasta havia feito reparos em 73 escolas.
Foram efetuadas melhorias em salas de aulas do segundo e do terceiro pavimentos. Ainda falta a conclusão do trabalho no último piso, mas, como essas salas não receberão turmas, não haverá prejuízo para o início do ano letivo, já atrasado. As paredes foram pintadas, e telhas, calhas e madeiramento, trocados. "Esperamos que não ocorra o que houve na semana passada, quando tivemos três dias de chuva, pois isso atrasou os reparos", comentou Vieira da Cunha.
Mesmo antes do fenômeno climático, a escola sofria com a estrutura precária. Em outubro do ano passado, o prédio precisou ser evacuado devido a um estouro seguido de tremores, que balançaram as paredes de três salas no andar térreo. Na ocasião, as aulas foram suspensas por três dias.