1 Bndes >> No começo do ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento estudava financiar o capital de giro de pequenas e microempresas. A proposta é que esses empréstimos sejam corrigidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que é de 7% ao ano bem menor do que a taxa média de juro de capital de giro, que chegou a 25,7% em novembro e tenham o aval de um fundo de R$ 600 milhões mantido pelo Sebrae. Essa reserva de segurança poderia garantir até R$ 7,2 bilhões de crédito.
2 BB >> O Banco do Brasil reabriu a linha de crédito para micro e pequenas empresas que precisam financiar o pagamento de tributos. O prazo de contrato vai até o fim de março, podendo também ser usado para financiar oportunidades de negócios e compra de matérias-primas. O financiamento tem 24 parcelas, e a primeira prestação só é paga após três meses. Quem estiver em dia com as parcelas tem 10% do valor pago devolvido no dia seguinte à amortização. A linha tem juros equivalentes à Taxa Referencial (TR), mais 2,51% ao mês. Para as empresas que têm o desconto de 10%, a taxa cai para TR mais 2,26% ao mês.
3 Caixa >> A Caixa Econômica possui um portfólio diversificado para empreendedores. São produtos financeiros para franquias, empresas formais e informais, como capital de giro, investimento fixo, antecipação de receitas, convênios, seguro e previdência. Para utilizar o crédito, o concorrente precisa ter o plano de negócios aprovado pelo banco.
4 Microcrédito RS >> Para investimento e capital de giro para atividades de pequeno porte (faturamento máximo de R$ 120 mil/ano), o Programa Gaúcho do Microcrédito também é outra opção. O financiamento é progressivo, podendo ir de R$ 6 mil a R$ 15 mil, com taxa de 0,64% ao mês e parcelamento de até 24 vezes. O contrato é feito junto às prefeituras. São quase 500 cidades do Estado conveniadas. Para a agricultura familiar, o valor é esticado - pode chegar a R$ 60 mil. Criado em 2011, o programa funciona por meio de parcerias com instituições financeiras, agentes de intermediação (AGIs) e instituições de microcrédito (IMs).
Fique atento!
O empréstimo bancário deve ser usado com parcimônia. "Precisa planejamento, gestão e, principalmente, cuidado para não misturar as finanças pessoais com as da empresa", diz Viviane Ferran, gerente de atendimento individual do Sebrae-RS. Lembre-se que as linhas de crédito cobram taxas de juros e que, se mal administrado, podem comprometer o sucesso do negócio.