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Publicada em 28 de Março de 2024 às 10:18

Desemprego sobe para 7,8% no trimestre até fevereiro, indica a PNAD Contínua

Os carteira de trabalho no setor privado somaram 37,995 milhões, novo recorde

Os carteira de trabalho no setor privado somaram 37,995 milhões, novo recorde

Marcelo Camargo/Agência Brasil/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Agências
O desemprego cresceu no Brasil no trimestre até fevereiro, mas a população ocupada permaneceu estável no período. A taxa de desocupação chegou a 7,8%, com alta de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023. A taxa está abaixo da que foi registrada no mesmo trimestre móvel do ano passado (encerrado em fevereiro de 2023), que estava em 8,6%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (28). O número de pessoas em busca de trabalho chegou a 8,5 milhões de pessoas, aumento de 4,1% na comparação trimestral - são mais 332 mil pessoas buscando uma ocupação. Este foi o primeiro aumento desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril do ano passado. Apesar do crescimento, o número de desocupados ainda ficou 7,5% abaixo do que registrado no mesmo trimestre móvel de 2023 (9,2 milhões de pessoas). A alta na taxa de desocupação se deveu especificamente ao aumento da procura por trabalho, uma vez que o número de pessoas que estavam trabalhando no Brasil seguiu em 100,2 milhões, sem apresentar variação estatisticamente significativa na comparação trimestral. A população ocupada está 2,2% acima do contingente registrado no mesmo trimestre móvel do ano passado (99,1 milhões de trabalhadores).O número de desalentados (pessoas acima de 14 anos sem ocupação e que não buscam trabalho) avançou: são 3,7 milhões, alta de 8,7% e um acréscimo de 293 mil brasileiros nesta situação na comparação com o trimestre móvel anterior.Os empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) somaram 37,995 milhões, o que representa um novo recorde da série da PNAD Contínua. Entretanto, não houve uma variação significativa no trimestre, porém no ano ano foi constatado aumento de 3,2% (mais 1,2 milhão). Os empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) também não tiveram variação significativa no trimestre, mas apresentaram avanço de 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano.Entre aqueles que trabalham por conta própria, a pesquisa também constatou estabilidade no contingente, com 25,4 milhões de pessoas nesta situação no trimestre até fevereiro. Também é verificada estabilidade no período no número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e nos empregados no setor público (12,0 milhões). Este último teve expansão de 2,4% no ano, com mais 279 mil trabalhadores no setor público.A taxa de informalidade foi de 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.O levantamento mostra que o rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. Na comparação anual, o indicador cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões).
O desemprego cresceu no Brasil no trimestre até fevereiro, mas a população ocupada permaneceu estável no período. A taxa de desocupação chegou a 7,8%, com alta de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2023. A taxa está abaixo da que foi registrada no mesmo trimestre móvel do ano passado (encerrado em fevereiro de 2023), que estava em 8,6%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (28).

O número de pessoas em busca de trabalho chegou a 8,5 milhões de pessoas, aumento de 4,1% na comparação trimestral - são mais 332 mil pessoas buscando uma ocupação. Este foi o primeiro aumento desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril do ano passado. Apesar do crescimento, o número de desocupados ainda ficou 7,5% abaixo do que registrado no mesmo trimestre móvel de 2023 (9,2 milhões de pessoas).

A alta na taxa de desocupação se deveu especificamente ao aumento da procura por trabalho, uma vez que o número de pessoas que estavam trabalhando no Brasil seguiu em 100,2 milhões, sem apresentar variação estatisticamente significativa na comparação trimestral. A população ocupada está 2,2% acima do contingente registrado no mesmo trimestre móvel do ano passado (99,1 milhões de trabalhadores).

O número de desalentados (pessoas acima de 14 anos sem ocupação e que não buscam trabalho) avançou: são 3,7 milhões, alta de 8,7% e um acréscimo de 293 mil brasileiros nesta situação na comparação com o trimestre móvel anterior.

Os empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) somaram 37,995 milhões, o que representa um novo recorde da série da PNAD Contínua. Entretanto, não houve uma variação significativa no trimestre, porém no ano ano foi constatado aumento de 3,2% (mais 1,2 milhão). Os empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) também não tiveram variação significativa no trimestre, mas apresentaram avanço de 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano.

Entre aqueles que trabalham por conta própria, a pesquisa também constatou estabilidade no contingente, com 25,4 milhões de pessoas nesta situação no trimestre até fevereiro. Também é verificada estabilidade no período no número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e nos empregados no setor público (12,0 milhões). Este último teve expansão de 2,4% no ano, com mais 279 mil trabalhadores no setor público.

A taxa de informalidade foi de 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

O levantamento mostra que o rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. Na comparação anual, o indicador cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões).

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