Porto Alegre,

Publicada em 05 de Dezembro de 2025 às 00:30

Quilombos do Litoral gaúcho finalizam inventário sobre patrimônio imaterial

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Jornal Cidades
Uma reunião intercomunitária consolidou a solicitação de Registro de Patrimônio Cultural Imaterial, das comunidades quilombolas do Litoral Médio gaúcho. Representantes de 10 quilombos rurais participaram do encontro na Comunidade Quilombola de Casca, em Mostardas.Foram dois anos de preparação, pesquisa e discussões. O trabalho resultou na elaboração de um inventário, que contém os saberes da agricultura e expressões de fé destas comunidades. Agora, o documento será encaminhado ao governo estadual, solicitando o registro, que poderá reconhecer suas tradições rurais como patrimônio imaterial do Estado.A Emater, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) participaram de todo processo de mobilização e elaboração de inventário, protagonizado pelas comunidades de Morro Alto (Maquiné e Osório), Costa da Lagoa (Capivari do Sul), Limoeiro (Palmares do Sul), Casca e Beco dos Colodianos (Mostardas), Vó Marinha e Vovô Virgilino (Tavares) e Quilombo Vila Nova (São José do Norte). Entre as referências culturais inventariadas estão roças, hortas e variedades crioulas, culinária tradicional, plantas medicinais, ensaios de promessa, confecção artesanal de instrumentos musicais, Terno Junino, parteiras, benzedeiras, causos de assombração e Festa de Nossa Senhora dos Navegantes.Antropólogo do Iphae que conduziu todo o processo de inventário, Yves Seraphim declarou que o encontro foi uma etapa muito importante para a patrimonialização das referências culturais quilombolas no Rio Grande do Sul. A ação devolutiva consolidou uma publicação que deve sair em breve, em versão digital e física.
Uma reunião intercomunitária consolidou a solicitação de Registro de Patrimônio Cultural Imaterial, das comunidades quilombolas do Litoral Médio gaúcho. Representantes de 10 quilombos rurais participaram do encontro na Comunidade Quilombola de Casca, em Mostardas.
Foram dois anos de preparação, pesquisa e discussões. O trabalho resultou na elaboração de um inventário, que contém os saberes da agricultura e expressões de fé destas comunidades. Agora, o documento será encaminhado ao governo estadual, solicitando o registro, que poderá reconhecer suas tradições rurais como patrimônio imaterial do Estado.
A Emater, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) participaram de todo processo de mobilização e elaboração de inventário, protagonizado pelas comunidades de Morro Alto (Maquiné e Osório), Costa da Lagoa (Capivari do Sul), Limoeiro (Palmares do Sul), Casca e Beco dos Colodianos (Mostardas), Vó Marinha e Vovô Virgilino (Tavares) e Quilombo Vila Nova (São José do Norte).
Entre as referências culturais inventariadas estão roças, hortas e variedades crioulas, culinária tradicional, plantas medicinais, ensaios de promessa, confecção artesanal de instrumentos musicais, Terno Junino, parteiras, benzedeiras, causos de assombração e Festa de Nossa Senhora dos Navegantes.
Antropólogo do Iphae que conduziu todo o processo de inventário, Yves Seraphim declarou que o encontro foi uma etapa muito importante para a patrimonialização das referências culturais quilombolas no Rio Grande do Sul. A ação devolutiva consolidou uma publicação que deve sair em breve, em versão digital e física.

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