Porto Alegre,

Publicada em 27 de Outubro de 2025 às 00:30

Nova fase de projeto de rastreabilidade bovina tem início em Bagé

O secretário-adjunto da Seapi, Márcio Madalena, assinou o acordo ao lado do chefe geral da Embrapa Pecuária Sul

O secretário-adjunto da Seapi, Márcio Madalena, assinou o acordo ao lado do chefe geral da Embrapa Pecuária Sul

/Fernando Dias /Seapi/Divulgação/Cidades
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Jornal Cidades
Um acordo de cooperação técnica para avançar e qualificar a implementação do sistema de rastreabilidade bovina no Estado foi firmado em Bagé, na última quinta-feira (23), entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pecuária Sul. A iniciativa está alinhada ao Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Um acordo de cooperação técnica para avançar e qualificar a implementação do sistema de rastreabilidade bovina no Estado foi firmado em Bagé, na última quinta-feira (23), entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pecuária Sul. A iniciativa está alinhada ao Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Nesta etapa do projeto, 307 animais já estão rastreados na região da Campanha. O plano de trabalho, com duração de 36 meses, prevê a integração de esforços entre as instituições para o desenvolvimento e a validação de tecnologias voltadas à qualificação e ao aprimoramento da rastreabilidade animal. O projeto permite acompanhar e registrar o histórico, a localização e a trajetória de cada bovino, contribuindo para a consolidação do Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina.
Pelo acordo, a Embrapa será responsável pela disponibilização dos animais para identificação, pelos registros nos sistemas utilizados e pela proposição de melhorias nos processos. Já a Seapi ficará encarregada pelo fornecimento dos identificadores eletrônicos (brincos ou chips) e pela disponibilização do sistema de registro de dados.
A rastreabilidade garante maior controle sanitário, transparência na cadeia produtiva e ampliação do acesso a mercados internacionais. Com a identificação eletrônica individual, é possível rastrear com precisão a origem, as movimentações e o destino dos bovinos, fortalecendo a credibilidade da pecuária gaúcha.
Em 2024, o Estado iniciou a identificação individual de bovinos em uma propriedade experimental da Seapi, na região da Campanha, em Hulha Negra. Nessa etapa inicial, 395 animais foram rastreados, e novas tecnologias — como a biometria nasal — começaram a ser testadas. A identificação única é registrada por meio de brinco ou bóton eletrônico, permitindo o acompanhamento de todo o ciclo produtivo do animal.
As informações sobre raça, idade, vacinação e movimentações são armazenadas em uma base de dados oficial, garantindo controle sanitário, rastreabilidade e segurança na produção.
O ato de assinatura ocorreu durante o Dia de Campo da Embrapa Pecuária Sul e contou com a presença do secretário-adjunto da Seapi, Márcio Madalena, do chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso, e da diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Rosane Collares, além de outras autoridades e lideranças nacionais e regionais.

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