Porto Alegre,

Publicada em 28 de Outubro de 2025 às 00:30

Estado recomenda reforço vacinal após casos de meningite em Pelotas e Canguçu

Dia D de vacinação - Porto Alegre - centro de saúde modelo - vacina

Dia D de vacinação - Porto Alegre - centro de saúde modelo - vacina

/EVANDRO OLIVEIRA/JC
Compartilhe:
Jornal Cidades
Diante do cenário de ocorrências de casos de meningite em Pelotas, que confirmou um novo surto da doença na quinta-feira (23) e da notificação de dois casos do tipo Y no município vizinho de Canguçu, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda nas duas cidades uma dose de reforço da vacina meningocócica ACWY, em crianças com idade acima de 12 meses e menores de 5 anos, que anteriormente receberam uma dose de reforço com a meningo C. A medida é temporária e busca ampliar a proteção contra os principais tipos da bactéria causadora da doença.
Diante do cenário de ocorrências de casos de meningite em Pelotas, que confirmou um novo surto da doença na quinta-feira (23) e da notificação de dois casos do tipo Y no município vizinho de Canguçu, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda nas duas cidades uma dose de reforço da vacina meningocócica ACWY, em crianças com idade acima de 12 meses e menores de 5 anos, que anteriormente receberam uma dose de reforço com a meningo C. A medida é temporária e busca ampliar a proteção contra os principais tipos da bactéria causadora da doença.
A SES também reforça para os municípios a importância de que pais e responsáveis por crianças menores de 5 anos procurem a unidade de saúde mais próxima para verificar a situação vacinal e avaliar a necessidade de dose de reforço contra a doença meningocócica.
Da mesma forma, adolescentes entre 11 e 14 anos devem realizar a vacinação com a meningocócica ACWY, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que protege contra quatro tipos da doença. A atualização da caderneta de vacinação é uma medida essencial para ampliar a proteção e prevenir novos casos.
As duas ocorrências em Canguçu, também dentro da 3ª Coordenadoria de Saúde, não chegam a configurar surto por não atingir o número mínimo de três casos. Já em Pelotas, houve ainda outro caso pelo tipo C em maio, que não entra na contagem do surto atual por ter ocorrido fora do intervalo considerado. Os casos pelo tipo Y na cidade estão distribuídos entre pessoas de 5 meses a 72 anos, enquanto os do tipo C envolvem pessoas entre 24 e 59 anos.
Em todo o Rio Grande do Sul, os números de 2025 já superam os de 2024: são 62 casos e oito mortes neste ano, contra 53 casos e sete óbitos no ano anterior. Os casos deste ano estão distribuídos por 14 das 18 coordenadorias regionais de saúde do Estado, com predominância do sorogrupo B, responsável por 41,9% das ocorrências. Em seguida, aparecem os sorogrupos C (22,6%) e Y (20,9%).
Além dos surtos registrados em Pelotas, a cidade de Bento Gonçalves identificou um surto neste ano, com três casos confirmados entre julho e agosto, todos causados pelo sorogrupo B.

Notícias relacionadas