Porto Alegre,

Publicada em 14 de Outubro de 2025 às 00:30

Inadimplência recua em Santa Cruz do Sul

Índice de inadimplência no município apresentou leve redução no mês de agosto, passando de 31,5% para 31,4%

Índice de inadimplência no município apresentou leve redução no mês de agosto, passando de 31,5% para 31,4%

TâNIA MEINERZ/JC
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Jornal Cidades
O índice de inadimplência em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, apresentou leve redução no mês de agosto, passando de 31,5% para 31,4%, conforme levantamento da Equifax Boa Vista, birô de crédito utilizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP). O dado indica estabilidade e uma discreta melhora em relação a julho, enquanto o Rio Grande do Sul e o Brasil registraram aumento de 0,3 ponto percentual, alcançando 35,1% e 33,8%, respectivamente.
O índice de inadimplência em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, apresentou leve redução no mês de agosto, passando de 31,5% para 31,4%, conforme levantamento da Equifax Boa Vista, birô de crédito utilizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP). O dado indica estabilidade e uma discreta melhora em relação a julho, enquanto o Rio Grande do Sul e o Brasil registraram aumento de 0,3 ponto percentual, alcançando 35,1% e 33,8%, respectivamente.
Para o presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode, o resultado reflete a resistência do mercado local diante de um cenário ainda desafiador no Rio Grande do Sul. Para Spode, mesmo que os números continuem altos, a manutenção da estabilidade já pode ser considerada positiva. O dirigente explica que a economia regional foi fortemente impactada pelas perdas agrícolas e pelos reflexos das enchentes de 2024, mas o comércio e os serviços têm se mostrado resilientes, com esforços visíveis de renegociação e retomada do consumo. As informações são da assessoria de imprensa da entidade.
Já a executiva do Sindilojas-VRP, Gicele de Arruda, destaca que o controle da inadimplência em Santa Cruz do Sul tem sido resultado de um esforço conjunto entre lojistas e consumidores, defendendo que a média local segue abaixo da estadual e da nacional, o que demonstra a capacidade de organização financeira das famílias e o trabalho de orientação feito pelas empresas e instituições de crédito. Há sinais de recuperação, mesmo que lenta, e isso já nos permite olhar para o fim do ano com um pouco mais de otimismo, observa.
Os dados mostram que a inadimplência teve uma escalada acentuada entre o fim de 2024 e maio de 2025, quando atingiu o maior índice histórico, de 32%. Desde então, o indicador passou a oscilar em patamares ligeiramente menores, sinalizando uma tentativa de reequilíbrio. A entidade reforça, contudo, que a retomada plena depende do desempenho do segundo semestre e do ritmo de recomposição das atividades econômicas, sobretudo do setor primário.
Mesmo em um contexto de cautela, Santa Cruz do Sul demonstra capacidade de reação e uma dinâmica diferente do cenário nacional. Spode conclui que o comércio tem mostrado que consegue se reinventar diante das adversidades, com campanhas de recuperação de crédito, incentivo à compra local e ações de conscientização do consumidor. Segundo ele, esse movimento coletivo tem sido fundamental para segurar o avanço da inadimplência e manter a economia girando.

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