Um surto de meningite meningocócica foi identificado em Pelotas pela Secretaria de Saúde. Trata-se de uma doença grave, de rápida evolução, que pode levar à morte se não for tratada precocemente, sendo fundamental orientar a população sobre os sinais e sintomas, além de reforçar os cuidados preventivos e a importância da vacinação.
A equipe técnica da Vigilância Epidemiológica está monitorando os contatos próximos dos casos confirmados e essas pessoas já foram orientadas e atendidas conforme determinação dos protocolos do Ministério da Saúde. Foram, pelo menos, três casos confirmados.
Trata-se de uma infecção bacteriana que atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), que pode se apresentar em vários sorogrupos – sendo os principais o A, B, C, W e Y.
A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva, espirros, tosse e contato próximo com pessoas infectadas. Os principais sintomas da doença são febre alta de início súbito, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, rigidez na nuca (pescoço duro), sonolência ou confusão mental e manchas vermelhas ou arroxeadas na pele que não desaparecem ao pressionar. Em crianças, ainda pode haver recusa alimentar e irritabilidade e choro persistente.
A vacina meningocócica conjugada ACWY é a principal forma de prevenção. Atualmente, está disponível no SUS para crianças aos 12 meses de idade (reforço) e adolescentes entre 11 e 14 anos (reforço). A vacina está disponível em todas UBSs, na Casa da Vacina e ambulatórios da UCPel e UFPel.