A prefeitura de Canoas, a União e a construtora Alea assinaram a autorização para contratar a construção de 1,5 mil casas novas em Canoas. O projeto, o qual integra ações do programa Minha Casa, Minha Vida - Reconstrução, tem investimento de R$ 300 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF). As moradias serão destinadas aos canoenses que tiveram suas casas destruídas pela enchente do ano passado. É o maior empreendimento na nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida na atualidade no Brasil.
Durante a cerimônia ocorrida pela manhã, no auditório Sady Schivitz, com a presença de autoridades públicas e representações da sociedade, o prefeito Airton Souza expressou alegria pela magnitude do projeto, que representará, segundo ele, um importante passo na direção da recuperação de Canoas após a calamidade que assolou a cidade em 2024.
O projeto denominado Casapatio, formado integralmente por casas com pátio privativo, será edificado no bairro Brigadeira, em área de 50 hectares localizada aos fundos da Refinaria Alberto Pasqualini. O obra ocorrerá sob metodologia construtiva inovadora, pela qual as moradias são composta por blocos pré-moldados. Segundo o secretário de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabelo, a magnitude do projeto e do investimento é notável, pois a atual configuração dos projetos orbita em torno das 200 unidades habitacionais.
Somando as 1,5 mil novas casas anunciadas, Canoas desenvolveu 3,4 mil moradias novas para enfrentar o déficit habitacional acentuado pela enchente. Conforme o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Fabiano Siqueira, há 752 apartamentos no projeto Olaria, 807 unidades em empreendimento mesclado de casas e apartamentos no projeto Nazário, cerca de 400 apartamentos nos projetos Jacuí e Quero-Quero.
Siqueira apontou que existe a perspectiva pela captação de financiamentos para mais projetos que estão em desenvolvimento, os quais poderão acrescentar mais 2,6 mil unidades ao conjunto de obras habitacionais da cidade.