A retomada do crescimento da indústria em Novo Hamburgo é mais um dos fatos positivos de 2025 até aqui, como aponta o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2025. Dos números consolidados do Ministério do Trabalho e Emprego deste ano, que contabiliza o saldo entre contratações e demissões de janeiro a maio, o Município acumula saldo de vagas de 1.405. Dessas, 627 são da indústria, o que corresponde a 44,62%.
Na sequência, aparecem os setores de comércio, com saldo positivo de 411, e de Serviços, com 342. Já o setor da construção, acumula 24 postos. "Isso reflete a posição histórica da indústria como setor estruturante da economia hamburguense", analisa a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Daiana Monzon. Além da indústria se destacar como o principal motor da empregabilidade local e ter o maior volume de vagas no saldo geral, chama atenção a estabilidade dos vínculos empregatícios. Isso porque o tempo médio de permanência é de 17,2 meses, indicando relações de trabalho mais duradouras e consistentes.
Sobre o comércio, segundo maior gerador de postos formais no período, o cenário é de resiliência e leve recuperação, após anos de retração, em especial, no Centro da cidade. Daiana pondera que apesar da percepção de esvaziamento físico de lojas no núcleo central, o setor segue forte em bairros e corredores comerciais. "O comércio mostra capacidade de adaptação, inclusive com a incorporação de canais digitais e modelos híbridos de venda", comenta.
Em relação ao setor de serviços, que concentra o maior número de trabalhadores formais na cidade com mais de 30 mil pessoas, se observa uma trajetória positiva com 342 novas vagas, ainda que com menor variação proporcional. "O tempo médio de vínculo nesse setor é um pouco inferior, com 14,2 meses, o que pode indicar rotatividade maior, característica típica do segmento", avalia Daiana.