Porto Alegre,

Publicada em 12 de Junho de 2025 às 18:11

Operação em Guaíba recolhe três toneladas de pescado

Carga seria provavelmente destinada à venda ilegal em restaurantes

Carga seria provavelmente destinada à venda ilegal em restaurantes

Igor Almeida/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas nesta quinta-feira (12), durante uma operação de fiscalização em uma fábrica clandestina de processamento e comércio de peixes, em Guaíba, no bairro Ipê. A operação foi desencadeada após uma denúncia recebida pelo Batalhão Ambiental, que levou à identificação da atividade ilegal.
Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas nesta quinta-feira (12), durante uma operação de fiscalização em uma fábrica clandestina de processamento e comércio de peixes, em Guaíba, no bairro Ipê. A operação foi desencadeada após uma denúncia recebida pelo Batalhão Ambiental, que levou à identificação da atividade ilegal.
A fábrica operava sem licença ambiental e as condições dos pescados encontrados caracterizavam comércio e processamento irregulares. Entre o material apreendido, a equipe da Secretaria Estadual do Meio Ambiente identificou cinco espécies ameaçadas de extinção: bagre, arraia-viola, cação-anjo e duas espécies de tubarão-martelo.
"Ao chegar ao local, identificamos uma indústria clandestina, com pescados sem origem, condições sanitárias e autorização do órgão competente para o funcionamento do empreendimento. Conseguimos o flagrante e sanamos o dano", conta o chefe da Divisão de Controle e Monitoramento da Qualidade Ambiental da Sema, Mateus Leal.
Segundo os órgãos envolvidos, o pescado seria provavelmente destinado à venda ilegal em restaurantes. A empresa foi autuada por diversos crimes ambientais, incluindo funcionamento sem autorização, processamento ilegal de pescado e poluição. Os resíduos e dejetos do processamento eram descartados de forma inadequada em um arroio próximo à fábrica. Oito pessoas foram conduzidas à delegacia, onde foram lavrados boletins de ocorrência e autos de constatação de crime ambiental.
 

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