Porto Alegre,

Publicada em 21 de Maio de 2025 às 00:30

UFSM inaugura prédio voltado para a produção de animais

Biotério da universidade será responsável pela criação de roedores

Biotério da universidade será responsável pela criação de roedores

/Sofhia Krening/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
Foi inaugurado, na semana passada, o novo prédio do Biotério Central da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O espaço é destinado à produção de animais, atualmente roedores (ratos e camundongos), que serão utilizados para pesquisas.
Foi inaugurado, na semana passada, o novo prédio do Biotério Central da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O espaço é destinado à produção de animais, atualmente roedores (ratos e camundongos), que serão utilizados para pesquisas.
O novo prédio possui uma estrutura para que não haja contato externo com os animais, evitando que isso influencie nos resultados das pesquisas. "Nós somos um dos poucos biotérios do Brasil que tem um nível de biossegurança 2. O padrão que nós temos é referência internacional", afirmou Ligia Gomes Miyazato, médica veterinária responsável pelo biotério.
Com o padrão de produção do novo biotério, é possível adotar tecnologias mais refinadas, implementar com mais eficiência os programas de bem-estar animal e cumprir os princípios de redução, refinamento e substituição, que norteiam a pesquisa ética com os animais, segundo Cristina. O novo prédio possui um piso técnico, que é a parte de cima, em que são realizadas as manutenções, sem a necessidade de entrar no recinto. Dutos fazem as ligações para as trocas de ar necessárias dentro das salas.
Os animais utilizados no biotério são importados para começar a produção de novos animais. Dentro de alguns meses, o novo espaço vai importar alguns roedores para começar a produção e entregá-los aos pesquisadores da universidade.
O processo para entregar os animais precisa passar pelas etapas de produção. Primeiro, é realizada a importação de cerca de 20 a 25 casais de roedores. No biotério, eles passam pelas etapas de acasalamento, amamentação, desmame, crescimento, novos filhotes, e assim, segue a produção para a entrega aos pesquisadores, conforme explicou Fernanda Soldatelli Valente, médica veterinária responsável técnica pelo biotério.

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