Com apoio de servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos (SMOSU), técnicos da Vigilância Ambiental de Esteio realizaram uma ação de captura de escorpiões-amarelos na Rua Parobé, no Centro. Nos últimos meses, os animais venenosos estão sendo avistados com uma frequência maior que o habitual naquela região da cidade, demandando intervenções periódicas do órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Somente na última ação, foram encontrados 26 escorpiões, a maioria dentro dos bueiros abertos pelos trabalhadores da SMOSU. Desde novembro, quando os moradores começaram a relatar a presença do animal com mais regularidade, já foram 292 capturados.
De hábitos noturnos, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é raramente encontrado de dia. Para localizá-los, os técnicos da Vigilância Ambiental utilizam lanternas que emitem uma luz violeta que incide sobre o animal o deixando verde fluorescente, o que facilita a localização. Munidos de luvas de couro, eles recolhem os bichos com pinças de metal e os colocam em frascos de vidro com álcool para matá-los.
Para o servidor público federal Leandro Schneider Schefer, 45 anos, o trabalho dos técnicos ameniza a preocupação da comunidade com o problema enfrentado. "Eles têm vindo frequentemente capturar os escorpiões e dar orientações de como devemos proceder. O pessoal é fora de série, comprometido em encontrar uma solução. São incansáveis e sempre muito atenciosos", comentou o morador da Rua Parobé, um dos primeiros a encontrar o animal no seu terreno.
A picada pode causar quadros clínicos graves, em alguns casos fatais, especialmente em crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. Em casos de acidentes com o animal, a vítima deverá ser encaminhada imediatamente para o Hospital São Camilo (Rua Castro Alves, 948 - Tamandaré). O atendimento deverá seguir classificação de risco vermelha.
O animal vive em ambientes escuros, frestas de paredes, pedaços de madeira, restos de materiais de construção, tijolos e caliça empilhados, entulhos, esgotos, ralos, caixas de gordura, encanamentos de luz e telefone, caixas com verduras, legumes e frutas, roupas, calçados, cama, travesseiros e cortinas, entre outros. Eles se alimentam de insetos, sobretudo de baratas.
Desde 2001, escorpiões amarelos têm sido visualizados em Porto Alegre, e acidentes causados por sua picada, registrados na rede de saúde. Tudo indica que o animal chegou à Capital em caminhões de hortifrutigranjeiros vindos do Sudeste, especialmente de Minas Gerais, que se dirigiam à Ceasa. Desde então, a população desse artrópode – que há 420 milhões de anos está na Terra – só cresce, se espalhando também por municípios vizinhos.
Somente na última ação, foram encontrados 26 escorpiões, a maioria dentro dos bueiros abertos pelos trabalhadores da SMOSU. Desde novembro, quando os moradores começaram a relatar a presença do animal com mais regularidade, já foram 292 capturados.
De hábitos noturnos, o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é raramente encontrado de dia. Para localizá-los, os técnicos da Vigilância Ambiental utilizam lanternas que emitem uma luz violeta que incide sobre o animal o deixando verde fluorescente, o que facilita a localização. Munidos de luvas de couro, eles recolhem os bichos com pinças de metal e os colocam em frascos de vidro com álcool para matá-los.
Para o servidor público federal Leandro Schneider Schefer, 45 anos, o trabalho dos técnicos ameniza a preocupação da comunidade com o problema enfrentado. "Eles têm vindo frequentemente capturar os escorpiões e dar orientações de como devemos proceder. O pessoal é fora de série, comprometido em encontrar uma solução. São incansáveis e sempre muito atenciosos", comentou o morador da Rua Parobé, um dos primeiros a encontrar o animal no seu terreno.
A picada pode causar quadros clínicos graves, em alguns casos fatais, especialmente em crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. Em casos de acidentes com o animal, a vítima deverá ser encaminhada imediatamente para o Hospital São Camilo (Rua Castro Alves, 948 - Tamandaré). O atendimento deverá seguir classificação de risco vermelha.
O animal vive em ambientes escuros, frestas de paredes, pedaços de madeira, restos de materiais de construção, tijolos e caliça empilhados, entulhos, esgotos, ralos, caixas de gordura, encanamentos de luz e telefone, caixas com verduras, legumes e frutas, roupas, calçados, cama, travesseiros e cortinas, entre outros. Eles se alimentam de insetos, sobretudo de baratas.
Desde 2001, escorpiões amarelos têm sido visualizados em Porto Alegre, e acidentes causados por sua picada, registrados na rede de saúde. Tudo indica que o animal chegou à Capital em caminhões de hortifrutigranjeiros vindos do Sudeste, especialmente de Minas Gerais, que se dirigiam à Ceasa. Desde então, a população desse artrópode – que há 420 milhões de anos está na Terra – só cresce, se espalhando também por municípios vizinhos.