O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) oficiou, nesta segunda-feira (16), o presidente da Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul, Cristiano Krüger Altenburg, e outros órgãos da cidade. O sindicato recebeu a informação há notícia de que alguns médicos plantonistas estão recebendo seus honorários regularmente após os plantões, o que gera ainda mais insegurança e insatisfação entre os demais profissionais que permanecem sem previsão de quitação de seus honorários em atraso.
O diretor da Região Sul, Marcelo Sclowitz, reitera que a paralisação não é o desejo dos médicos, mas foi considerada a única forma viável para mobilizar a administração e buscar uma solução efetiva para a questão. Durante o período de paralisação, lembra o dirigente, serão mantidos todos os atendimentos de urgência e emergência, garantindo o suporte necessário aos pacientes em situações de risco iminente de vida. Pacientes que necessitem de atendimentos não configurados como urgência ou emergência deverão ser encaminhados para outras unidades de saúde.
"Essa decisão foi tomada em virtude da falta de avanços concretos nas negociações com a administração da Santa Casa, que não apresentou soluções efetivas para a regularização dos honorários médicos em atraso", destaca o diretor. "Embora tenha sido realizado o pagamento referente aos honorários do mês de agosto, no dia 13 de dezembro, o receio dos médicos é de que os atrasos persistam, agravando ainda mais a situação financeira dos profissionais", conclui.
No dia 10 de dezembro ocorreu uma reunião entre os médicos e a administração da Santa Casa. No entanto, neste encontro não foi apresentada nenhuma previsão concreta de regularização dos valores em aberto. O pagamento, que seria feito no dia 13 de dezembro foi mencionado, mas, segundo o Simers, não foi feito.