Porto Alegre,

Publicada em 24 de Setembro de 2024 às 00:30

Hospital Regional de Santa Maria realiza procedimento inédito

SANTA MARIA, RS, BRASIL, 27/04/2020 - O governador Eduardo Leite visitou, na tarde desta segunda-feira (27/4), o Hospital Regional de Santa Maria, que recebeu 10 novos leitos de UTI e 30 leitos clínicos. A partir desta terça, o hospital passará a receber os primeiros pacientes e será dedicado à Covid-19 durante a pandemia. Fotos: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

SANTA MARIA, RS, BRASIL, 27/04/2020 - O governador Eduardo Leite visitou, na tarde desta segunda-feira (27/4), o Hospital Regional de Santa Maria, que recebeu 10 novos leitos de UTI e 30 leitos clínicos. A partir desta terça, o hospital passará a receber os primeiros pacientes e será dedicado à Covid-19 durante a pandemia. Fotos: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

/Gustavo Mansur/Palacio Piratini/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Em uma cirurgia realizada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e que durou seis horas, foram implantados dois eletrodos para estimulação cerebral profunda (DBS) em um paciente de 55 anos com doença de Parkinson. O procedimento, realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS), foi o primeiro do gênero realizado na instituição, que pertence ao Estado e é administrada pela Fundação de Cardiologia de Porto Alegre.
Em uma cirurgia realizada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e que durou seis horas, foram implantados dois eletrodos para estimulação cerebral profunda (DBS) em um paciente de 55 anos com doença de Parkinson. O procedimento, realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS), foi o primeiro do gênero realizado na instituição, que pertence ao Estado e é administrada pela Fundação de Cardiologia de Porto Alegre.
O DBS - sigla em inglês para deep brain stimulation - é considerado o procedimento cirúrgico mais eficiente no tratamento do Parkinson, doença degenerativa do sistema nervoso que afeta os movimentos do corpo. Na maioria dos pacientes, ele alivia sintomas como tremores e rigidez, recuperando funções perdidas. O eletrodo é indicado somente para pacientes que não melhoram com medicamentos.
Na cirurgia, realizada pelo neurocirurgião Paulo Roberto Franceschini e a equipe médica do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia (Ceanne) do HRSM, dois eletrodos foram implantados em uma região do cérebro responsável pelo controle de sintomas motores da doença. Na primeira parte, o paciente permaneceu acordado para que pudessem ser realizados testes neurológicos, garantindo o correto posicionamento dos eletrodos.
Em seguida, já sob efeito de anestesia geral, foi feita a segunda fase do procedimento, com o implante das extensões e do neuroestimulador, dispositivo conhecido como marca-passo cerebral. Após a recuperação no centro cirúrgico, o paciente foi encaminhado na mesma noite para a unidade neurológica, onde permaneceu aguardando a alta sem apresentar sintomas. Quando for ativado, em ambulatório, o neuroestimulador passará a aplicar estímulos elétricos no paciente.
 

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