Porto Alegre, sáb, 12/04/25

Publicada em 07 de Agosto de 2024 às 18:08

UFSM quer ampliar projeto para monitorar bacias hidrográficas

Monitoramento meteorológico ajuda na criação de modelos climáticos

Monitoramento meteorológico ajuda na criação de modelos climáticos

UFSM/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Compartilhe:
jornal cidades
O Comitê de Apoio para Eventos Extremos e Emergências da Universidade de Santa Maria (UFSM) foi criado com a missão de implementar iniciativas e projetos voltados para a gestão de eventos extremos e emergências. Um dos destaques dessa atuação é o Projeto Integrado de Monitoramento e Previsão Climática, Hidrológica e Geotécnica, que visa estabelecer um sistema de alerta eficaz para riscos climáticos.
O Comitê de Apoio para Eventos Extremos e Emergências da Universidade de Santa Maria (UFSM) foi criado com a missão de implementar iniciativas e projetos voltados para a gestão de eventos extremos e emergências. Um dos destaques dessa atuação é o Projeto Integrado de Monitoramento e Previsão Climática, Hidrológica e Geotécnica, que visa estabelecer um sistema de alerta eficaz para riscos climáticos.

Através da combinação de sistemas de monitoramento e modelos meteorológicos, hidrológicos e geotécnicos, a iniciativa tem como objetivo prever os impactos de fenômenos climáticos extremos em pequenas bacias hidrográficas, buscando mitigar os efeitos devastadores dessas situações sobre as comunidades afetadas.

O projeto conta com três coordenadores: Vagner Anabor, do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia da UFSM, lidera a coordenação principal; a parte de Geotecnia é supervisionada pelo professor do Departamento de Engenharia Civil Magnos Baroni; e a parte hidrológica está sob a responsabilidade do professor Daniel Allasia, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. “A proposta consiste em desenvolver uma rede de monitoramento meteorológico e hidrológico de alta resolução em pequenas bacias, ou seja, em bacias hidrográficas como a do Rio Soturno e rios da Quarta Colônia”, afirma Anabor.
Segundo ele, essas áreas geralmente não são mapeadas nem monitoradas pelos sistemas hidrológicos nacionais, que priorizam grandes bacias. O Rio Soturno será monitorado pelo projeto, assim como os principais rios da Quarta Colônia.

Além de prever chuvas intensas, o projeto também permitirá prever condições de tempestades severas que produzem granizo, danos por ventos, e funcionará como sistema de monitoramento contínuo. De acordo com o professor, essas informações são fundamentais para o desenvolvimento, sobretudo de atividades relacionadas à agricultura.

Notícias relacionadas

Comentários

0 comentários