A cápsula do tempo que estava guardada sob o monumento em homenagem à Força Expedicionária Brasileira (FEB) resistiu à força do tempo e das águas das enchentes. Nesta quarta-feira (17), foi realizada a abertura do tubo de alumínio que armazenava cópia de documentos, exemplares de jornais, uma flâmula trazida da Itália pelos expedicionários da FEB e algumas moedas da época.
A atividade foi realizada na Praça Tiradentes, onde ficava o Obelisco, como parte do calendário municipal de celebração dos 200 anos da imigração alemã. A cápsula estava intacta, porém para preservar o seu conteúdo que se encontrava molhado pelas águas da enchente que atingiram São Leopoldo em maio, o Departamento do Patrimônio Histórico tentará abrir o cilindro de forma a não prejudicar os documentos e itens, após realizar a secagem.
O historiador do Patrimônio Histórico e Cultural da Secult, Márcio Linck, conta que houve um envolvimento da comunidade para construção do monumento. No dia 29 de abril de 1946, o comandante das forças que combateram na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, João Batista Mascarenhas de Moraes, esteve em São Leopoldo para o lançamento da pedra fundamental.