Porto Alegre,

Publicada em 11 de Junho de 2024 às 18:37

Rio Taquari vai receber novos métodos de medição em cinco pontos até julho

Equipes ficarão até julho na região para monitorar os locais

Equipes ficarão até julho na região para monitorar os locais

Laura Mallmann/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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jornal cidades
Uma equipe de técnicos do Sistema Geológico do Brasil (SGB-CPRM), responsável pelo monitoramento e medição do nível de rios, visitou Lajeado nesta terça-feira (11) para verificar a instalação de novos métodos de medição do rio Taquari. Um novo sensor de monitoramento será instalado junto à escadaria da rua Oswaldo Aranha, e novas réguas físicas serão posicionadas na rua João Abott para facilitar a visualização das cotas.
Uma equipe de técnicos do Sistema Geológico do Brasil (SGB-CPRM), responsável pelo monitoramento e medição do nível de rios, visitou Lajeado nesta terça-feira (11) para verificar a instalação de novos métodos de medição do rio Taquari. Um novo sensor de monitoramento será instalado junto à escadaria da rua Oswaldo Aranha, e novas réguas físicas serão posicionadas na rua João Abott para facilitar a visualização das cotas.
Conforme o gerente de Hidrologia do SGB-CPRM, Franco Buffon, é importante que se tenha mais ferramentas de medições para o sistema de alerta do rio. "Precisamos aumentar o nosso conhecimento, nossa prevenção das ações do rio Taquari. Conhecendo mais, conseguimos trabalhar ainda mais com a prevenção. Vamos ampliar o sistema de monitoramento, criando uma grande rede de informações para abastecer a comunidade e as autoridades locais", explica Buffon.
Os trabalhos que serão realizados pela equipe em junho e julho serão focados nos Vales do Taquari e do Caí, dois dos mais atingidos pelas cheias de maio no Rio Grande do Sul, para restabelecer os sistemas de monitoramento. Serão recolocados sensores em Muçum, Encantado, no Fão, Lajeado e Vila Mariante, em Venâncio Aires. A projeção é de que em três semanas o novo sensor e as novas réguas já estejam instaladas.
Conforme Buffon, os novos sistemas são uma tentativa de reduzir a diferença de medições e níveis do rio apresentadas nas últimas grandes cheias, a fim de trazer informações mais precisas para os órgãos de defesa do município e do estado em caso de novas cheias na reguão. "Pode ser que as diferenças sigam acontecendo, mas precisamos entender a dinâmica do rio e passar a informação mais confiável para a comunidade", explica Buffon.
 

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