Porto Alegre,

Publicada em 24 de Abril de 2024 às 00:30

Relatório pós-enchente destaca agilidade em Arroio do Meio

Mais de sete mil pessoas tiveram que desocupar suas residências e 600 moradores necessitaram de abrigo

Mais de sete mil pessoas tiveram que desocupar suas residências e 600 moradores necessitaram de abrigo

/PREFEITURA DE ARROIO DO MEIO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Liliane Moura
A avaliação sobre a catástrofe da enchente ocorrida no meses de setembro e novembro colocam Arroio do Meio, no Vale do Taquari, como município pioneiro na entrega das moradias provisórias. O documento foi apresentado na última semana no auditório da Secretaria de Educação. E, a pedido do promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, o relatório realizado pela assistente social do Ministério Público do RS (MPRS) Silvia Tejadas, destaca a organização e a agilidade na busca de recursos e na continuidade dos trabalhos. Atualmente, há 200 famílias em aluguel social, segundo a prefeitura. Junto a isso, foi realizada a entrega de 28 casas provisórias para as últimas famílias atingidas pelas enchentes que estavam em abrigos na última sexta-feira. Na época, o município contabilizou o prejuízo de R$ 800 milhões com a catástrofe da cheia do Rio Taquari.
A avaliação sobre a catástrofe da enchente ocorrida no meses de setembro e novembro colocam Arroio do Meio, no Vale do Taquari, como município pioneiro na entrega das moradias provisórias. O documento foi apresentado na última semana no auditório da Secretaria de Educação. E, a pedido do promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, o relatório realizado pela assistente social do Ministério Público do RS (MPRS) Silvia Tejadas, destaca a organização e a agilidade na busca de recursos e na continuidade dos trabalhos. Atualmente, há 200 famílias em aluguel social, segundo a prefeitura. Junto a isso, foi realizada a entrega de 28 casas provisórias para as últimas famílias atingidas pelas enchentes que estavam em abrigos na última sexta-feira. Na época, o município contabilizou o prejuízo de R$ 800 milhões com a catástrofe da cheia do Rio Taquari.
Além de Arroio do Meio, os municípios de Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum e Roca Sales também estavam no relatório, a pedido do promotor Sérgio Diefenbach. "Ele vem tratando dessa temática no Vale de Taquari e identificou a necessidade de avaliar as políticas públicas que estão direcionadas ao atendimento da população, ou seja, a consequência da enchente para a vida das pessoas", comenta Silvia Tejadas. Por causa disso, no período de 8 de novembro a 14 de dezembro do ano passado, a assistente social realizou a avaliação das demandas da população atendidas pelos setores públicos. Entre elas, a temática da habitação urbana.
Em setembro, o município de 20 mil habitantes enfrentou inundações pelas cheias do Taquari, quando o nível das águas atingiu a marca de 35,50m. De acordo com o relatório, mais de sete mil pessoas tiveram que desocupar suas residências e 600 moradores necessitaram de abrigo municipal. O documento aponta ainda 113 residências com perdas parciais de suas estruturas e 247 residências tiveram perda total. Além disso, 4.480 eletrodomésticos e 8.100 móveis foram danificados.
Ainda em recuperação das enxurradas de setembro, o município foi atingido novamente por outro episódio de enchente no dia 19 de novembro, dessa vez com registro de elevação das águas em 34,48m. Por causa disso, cinco mil pessoas tiveram que sair das duas residências, 553 necessitaram de abrigo municipal. Na época, as famílias que poderiam ser atingidas foram removidas para ginásios municipais e receberam auxilio na elevação das mobílias e pertences, sendo deslocadas para lugares mais altos e seguros.
Além de ser o primeiro no Vale do Taquari a entregar as moradias provisórias paras os afetados pelas enchentes, o município de Arroio do Meio solicitou, também, um plano de contingência. O promotor Sérgio Diefenbach destacou o trabalho da equipe que esteve bem estruturada e organizada para lidar com os desafios exigidos durante a tragédia, assim como a agilidade na busca de recursos e na continuidade dos trabalhos.
A assistente social do MPRS ressalta a importância da preparação do poder público para catástrofes futuras. "Todos os municípios devem estar com serviço estruturado. Por exemplo, a temática dos abrigos, o executivo tem que saber onde serão esses locais como informação à população, quem cuidará da alimentação, entre outros aspectos. Esse tipo de evento irá acontecer novamente", prevê Silvia.
 

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