Porto Alegre,

Publicada em 07 de Março de 2024 às 00:30

Estudo quer identificar problemas na bacia do rio dos Sinos

Intuito é entender como o rio pode funcionar em situações extremas, como cheias e estiagem prolongada

Intuito é entender como o rio pode funcionar em situações extremas, como cheias e estiagem prolongada

/COMUSA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Jornal Cidades
Durante a grave estiagem do verão de 2022, quando o Rio dos Sinos ficou perto da baixa histórica, a Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo deu início a um grupo de trabalho com prefeituras de municípios de toda a bacia do rio para buscar soluções que possam servir tanto para regular a vazão em tempos de estiagem ou de cheia. A união de todas essas cidades, junto ao governo do Estado, resultou na contratação de um estudo de vazão da Bacia do Sinos, que está com o edital homologado na Secretaria do Meio Ambiente. A partir deste estudo, será possível buscar investimentos para lidar diretamente com os problemas recorrentes de falta ou excesso de chuva, que marcaram os últimos anos em toda a região.
Durante a grave estiagem do verão de 2022, quando o Rio dos Sinos ficou perto da baixa histórica, a Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo deu início a um grupo de trabalho com prefeituras de municípios de toda a bacia do rio para buscar soluções que possam servir tanto para regular a vazão em tempos de estiagem ou de cheia. A união de todas essas cidades, junto ao governo do Estado, resultou na contratação de um estudo de vazão da Bacia do Sinos, que está com o edital homologado na Secretaria do Meio Ambiente. A partir deste estudo, será possível buscar investimentos para lidar diretamente com os problemas recorrentes de falta ou excesso de chuva, que marcaram os últimos anos em toda a região.
O vice-prefeito e diretor-geral da autarquia, Márcio Lüders, que capitaneou o grupo de trabalho, destaca que, nos próximos anos, a questão climática deve complicar ainda mais os períodos mais intensos da região. "Há cinco anos já alertamos dessa situação na nossa região. Em 2020, tivemos a maior baixa já registrada na nossa captação, em 1,75m. Já, em 2023, tivemos a segunda maior cheia da nossa história. Ou seja, estamos lidando com uma variação climática nunca vista antes. E isso vai piorar, como podemos ver as mudanças no clima em todo o mundo", explica.
Para o diretor,  quanto antes esse estudo for feito e com os dados em mãos, a autarquia, juntamente com os municípios, poderão tomar atitudes que digam respeito ao rio. A ideia é que sejam apontadas soluções que venham a beneficiar no longo prazo a região, sobretudo para lidar com cheias e estiagens prolongadas.

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