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Saúde Notícia da edição impressa de 14 de Fevereiro de 2024.

Presença de morcegos alerta autoridades em Pelotas

Em 2023, o Centro de Controle de Zoonoses da cidade apreendeu 107 animais, dois deles com raiva

Em 2023, o Centro de Controle de Zoonoses da cidade apreendeu 107 animais, dois deles com raiva


/ANDRÉ WITT/SEAPDR/DIVULGAÇÃO/JC
A presença de morcegos em Pelotas tem chamado a atenção dos moradores e dos órgãos responsáveis pelo manejo destes animais. Em janeiro, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) capturou e encaminhou 12 morcegos com suspeita de raiva para o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) - todos com resultado negativo. 
A presença de morcegos em Pelotas tem chamado a atenção dos moradores e dos órgãos responsáveis pelo manejo destes animais. Em janeiro, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) capturou e encaminhou 12 morcegos com suspeita de raiva para o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) - todos com resultado negativo. 
O verão é o período em que mais aparecem morcegos na cidade. Em todo 2023, o CCZ apreendeu e transportou 107 morcegos. Destes, dois casos de raiva foram registrados, em 2023. Também foram contabilizados 46 acidentes envolvendo os mamíferos.
O morcego tem como perigo principal a transmissão da raiva. Ele pode transferir o vírus para todo os mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, morcegos e o ser humano. Por causa disso, quando houver o contato é preciso ter precaução. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. Em seres humanos, a raiva pode levar a sintomas como dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta, aumento dos gânglios linfáticos e alterações de sensibilidade no local da ferida.
"Os morcegos não costumam atacar. Eles podem, por acidente, entrar em contato com animais domésticos e transmitir o vírus da raiva caso estejam infectados, da mesma forma podem transmitir para os seres humanos", diz a chefe do Departamento de Vigilância Ambiental de Pelotas, Isabel Madri. Por causa disso, a profissional destaca que é imprescindível vacinar anualmente contra a raiva os animais domésticos.
Um dos principais motivos para o aparecimento dos morcegos na cidade, de acordo com Isabel, está atrelado ao crescimento urbano. "Por causa do desenvolvimento econômico, o homem entra nas áreas que antes deram áreas verdes e invadi o habitat desses animai", conta. O fato de existirem casas antigas com forro aumenta a chance da presença de colônias dos animais, que podem se abrigar nestes espaços e, ao defecar, transmitir algum tipo de doença aos moradores.
Ela destaca alguns comportamentos fora do padrão habitual dos morcegos que devem ser atentados. "A presença durante o dia nas casas, por exemplo, visto que é um animal noturno. Também se debatendo no chão, preso em janelas e cortinas e não conseguindo voar. Esse é um morcego que pode estar com raiva", analisa. 
A profissional aborda, também, as medidas a serem tomadas caso uma pessoa veja um morcego vivo ou morto tanto nas residências quanto nas vias públicas. "Não tentar capturar e nem tocar o animal. E nunca tentar matar o animal. Deve-se colocar uma caixa de papelão, pano ou um balde sem tocar no animal só para ele não sair voando. Ou, se não conseguir, entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses", explicou.
 
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