Mauro Belo Schneider

Loja de 280m² comercializa cortes de gado cultivado pela família em Eldorado do Sul

Novo armazém da Zona Sul venderá carnes de fazenda própria

Mauro Belo Schneider

Loja de 280m² comercializa cortes de gado cultivado pela família em Eldorado do Sul

Do pasto ao prato. Esse é o conceito que permeia o Armazém Bomgado, que já está aberto na rua General Rondon, nº 543, no bairro Tristeza, em Porto Alegre, mas sem alarde. A inauguração oficial será em setembro. Até lá, os proprietários, Ana Scofano, de Soledade, e o marido, Fabiano Scofano, do Rio de Janeiro, aprimoram a operação a partir das experiências dos primeiros clientes.
Do pasto ao prato. Esse é o conceito que permeia o Armazém Bomgado, que já está aberto na rua General Rondon, nº 543, no bairro Tristeza, em Porto Alegre, mas sem alarde. A inauguração oficial será em setembro. Até lá, os proprietários, Ana Scofano, de Soledade, e o marido, Fabiano Scofano, do Rio de Janeiro, aprimoram a operação a partir das experiências dos primeiros clientes.
O investidor do negócio é o pai de Ana, Antônio Cláudio Borges, que tem uma fazenda com o mesmo nome do armazém em Eldorado do Sul. O gado criado no local é repassado para o frigorífico Coqueiro, que abastece a loja — assim como outros fornecedores, pois não é possível depender só da criação própria. 
“Após a compra da fazenda e a plantação do gado europeu com manejo consciente, começamos a pensar na cadeia inteira, pois carne é uma commodity e há muita inadimplência nesse mercado. Idealizamos, então, a estrutura do varejo”, diz Ana, 47 anos, que morou três décadas no Rio de Janeiro e construiu sua carreira profissional em marcas como Reserva e Arezzo.
Como ela acredita que a clientela compra acompanhamentos para a carne, o leque de opções é variado. “Planejamos uma solução completa, com padaria, hortifruti, açougue, mercearia e vinhos. No fim de semana, ainda fazemos churrasco para levar”, detalha. Em breve, haverá serviço de delivery e preparação de marmitas.
ANDRESSA PUFAL/JC
Ana conta que a escolha do ponto se deve por dois motivos: a família mora na Zona Sul e foi realizado um estudo aprofundado sobre os hábitos de consumo da cidade de Porto Alegre. Os empreendedores se deram conta que já haviam negócios similares em outras regiões, mas nem tantos onde vivem. Além disso, descobriram que a maioria de seus vizinhos tem idade mais avançada e poder aquisitivo elevado, o que combina com a proposta do Armazém Bomgado.
Até o lado da rua que a unidade foi instalada é fruto de pesquisas. “Está em uma via de mão positiva: no sentido centro-bairro. Para quando as pessoas voltam do trabalho poderem passar por aqui e pegar produtos antes de irem para casa”, expõe Ana, confessando que há muitas coisas para arrumar e catalogar no sistema. Ela considera, no entanto, que é melhor abrir imperfeito, até para poder validar com o público. “Agora, é hora de começar a entender o que o cliente quer.”
A loja tem 280m² e emprega 10 pessoas. Um dos diferenciais, e o xodó de Ana, é a câmara fria transparente. Por um vidro, os consumidores podem ver os bois inteiros e assistir o açougueiro fazer os cortes.
ANDRESSA PUFAL/JC
O mix é classificado como democrático. Há, por exemplo, a oferta de macarrão de R$ 14,00 e outro de R$ 3,00. Assim como um pedaço de picanha de quase R$ 500,00. “O foco é sermos um mercado de bairro, chamar todo mundo pelo nome, saber se gostou, se encontrou tudo que procurava”, resume Ana, com brilho nos olhos pelo seu primeiro empreendimento.
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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