Mauro Belo Schneider

Jordan Belfort veio ao Rio Grande do Sul a convite da Gramado Summit

Em Gramado, Lobo de Wall Street diz que é impossível ser pobre e feliz ao mesmo tempo

Mauro Belo Schneider

Jordan Belfort veio ao Rio Grande do Sul a convite da Gramado Summit

O verdadeiro Lobo de Wall Street, Jordan Belfort, que inspirou o filme estrelado por Leonardo Di Caprio no cinema, participa de um treinamento para empresários nesta quarta-feira como parte da programação da Gramado Summit, em Gramado. O custo da mentoria em vendas foi de R$ 6 mil para cada participante. Na coletiva de imprensa, ele disse que ama dinheiro até hoje, mesmo após ter sido preso e acusado de fraudar investidores.
O verdadeiro Lobo de Wall Street, Jordan Belfort, que inspirou o filme estrelado por Leonardo Di Caprio no cinema, participa de um treinamento para empresários nesta quarta-feira como parte da programação da Gramado Summit, em Gramado. O custo da mentoria em vendas foi de R$ 6 mil para cada participante. Na coletiva de imprensa, ele disse que ama dinheiro até hoje, mesmo após ter sido preso e acusado de fraudar investidores.
“Eu sempre escolheria ser rico. Vi dinheiro destruir casamentos, causar doenças, mas é algo muito importante. Dinheiro não te faz feliz. Mas eu já fui rico e feliz, assim como fui rico e deprimido. Fui pobre e deprimido também. Porém nunca seria pobre e feliz. Dinheiro é uma coisa maravilhosa”, repetiu Jordan, na manhã chuvosa na Serra.
Jordan entende que a maior lição de sua vida, marcada por gastar sua fortuna de US$ 8 bilhões em noitadas, drogas, carros e mulheres, é a maturidade de entender que deve pensar em investimentos a longo prazo. “As melhores ideias levam tempo. Os erros que eu cometi me levaram a lucros rápidos. Hoje, tomo decisões pensando em três, cinco anos”, avisou.
Com uma opinião formada sobre tudo que envolve empreendedorismo, o Lobo considera um erro as marcas apoiarem movimentos sociais, como o Black Lives Matter, por exemplo, que defende os negros norte-americanos. Ele não compra produtos de empresas que defendem causas. “Temos que parar de misturar política com negócios. E eu sou a pessoa menos preconceituosa do mundo. Só tenho preconceito contra dois grupos: preguiçosos e idiotas”, ressaltou.
Suas dicas de vendas focaram nos impasses mais comuns de quem trabalha com isso: oferecer algo para quem não está interessado ou que não pode pagar. “Se eu tentar vender algo luxuoso para quem tem dinheiro apenas para comprar comida, há algo de errado. Eu deveria é estar vendendo comida.”
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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