De algum tempo para cá, uma expressão de língua inglesa que entrou na agenda dos negócios bem sucedidos é a chamada lifelong learning, numa tradução livre, a aprendizagem por toda a vida. Em nosso País, esse processo de aprendizagem vitalícia é também conhecido pela expressão educação continuada, algo que veio para ficar.
Que todo empreendedor, todo profissional que lida com gestão, precisa praticá-la, reconhecer que sua formação passada, seja formal (Ensino Médio, graduação, extensão, pós-graduação) ou informal (empírica), não garante seu desempenho futuro, também tem sido entendimento comum.
Por sua vez, as empresas estabelecidas e os empreendimentos embrionários precisam entender e viabilizar uma forma de promoção da educação continuada a seus profissionais. Em especial, os que tomam decisões no dia a dia, que coordenam ações de uma equipe, que promovem mudanças para melhorar o desempenho de processos.
As atividades de capacitação e aperfeiçoamento tradicionais, com cursos presenciais de média e longa duração, historicamente a forma de apreensão de novos conhecimentos, já não conseguem, sozinhos, acompanhar a velocidade com que novos conceitos, novas práticas surgem no mundo dos negócios. Nem mesmo conseguem entregar o conhecimento já consolidado de forma ampla e rápida.
Desse modo, foram surgindo novas formas de desenvolvimento profissional, com soluções via web, marketplaces e plataformas, com conteúdos digitais entregues na modalidade online, seja por lives (ao vivo) ou por streaming (distribuição digital) de produtos pré-gravados. Isso não só agiliza o acesso ao conhecimento, como facilita enormemente o autoaprendizado.
Contudo, embora o acesso ao conhecimento esteja amplamente distribuído por meio da internet, ainda vemos dificuldade em pequenas e médias empresas (PME) e microempreendedores individuais (MEI), uma semente de uma futura pequena empresa, aproveitarem essa facilidade. Algumas crenças agem sobre essa situação, como: isso (educação continuada) é investimento para grandes empresas, o estudo via web é superficial, não entregando o mesmo conhecimento da educação presencial, investir na ampliação de suas competências é dever do profissional e não da empresa, e outros pensamentos nessa linha.
Mas isso é apenas estranhamento sobre a mudança em curso. Vivemos numa era de abundância de oferta, e queda vertiginosa nos preços de serviços que entregam conteúdo digital de valor para desenvolvimento profissional. Então, ou as PMEs e os MEIs investem na ampliação de suas competências ou estão assumindo um alto risco de não permanecer nos negócios por muito tempo. Que caminho cada empresa tomará é a decisão que afetará seu futuro. Pense nisso, aja rápido e amplifique sua capacidade de competir.