Mauro Belo Schneider

Espaço de 2,5 mil metros quadrados é composto por quatro quadras, telões, bar e áreas sociais

Engenheiro constrói reduto de basquete em Porto Alegre

Mauro Belo Schneider

Espaço de 2,5 mil metros quadrados é composto por quatro quadras, telões, bar e áreas sociais

Jogadores de basquete, historicamente, enfrentam um problema em Porto Alegre: acesso às quadras. Nos clubes sociais, apenas atletas que disputam competições têm certa facilidade para utilizar os espaços, normalmente, poliesportivos — e não específicos para a modalidade. Para acabar com esse problema, o engenheiro civil Anderson Wintter, 26 anos, construiu o Dunk Park, no Quarto Distrito.
Jogadores de basquete, historicamente, enfrentam um problema em Porto Alegre: acesso às quadras. Nos clubes sociais, apenas atletas que disputam competições têm certa facilidade para utilizar os espaços, normalmente, poliesportivos — e não específicos para a modalidade. Para acabar com esse problema, o engenheiro civil Anderson Wintter, 26 anos, construiu o Dunk Park, no Quarto Distrito.
Em um pavilhão de 2,5 mil metros quadrados, na rua Frederico Mentz, n° 1.185, há quatro quadras exclusivas para o esporte, bar, churrasqueiras e vestiários. “O local para jogar e treinar sempre foi difícil. Tínhamos que ir a colégios ou na Pucrs. Com quadras poliesportivas, o basquete não é prioridade, fica em segundo plano. E as estruturas nem sempre estão nas melhores condições”, relata Anderson.
Para lançar o negócio, o empreendedor se inspirou em projetos que viu em São Paulo e na Europa. Nos Estados Unidos, berço do basquete, não há nada parecido com o Dunk, pois lá o acesso público é muito fácil, segundo Anderson. Ele queria criar um complexo onde o basqueteiro encontrasse tudo que sempre quis, um verdadeiro reduto, inclusive para acompanhar as partidas da NBA em grandes telões. A execução da ideia, concretizada há seis meses, levou dois anos. 
Gabriel Araujo/Divulgação/JC
Além do aluguel das quadras, cujos valores ficam entre R$ 80,00 e R$ 160,00 por hora, o empreendimento oferece aulas individuais ou em grupo para crianças e adultos, variando de R$ 139,00 a R$ 269,00 por mês. “Ninguém é deixado para trás, como acontece nas praças. Temos quatro atletas que nunca tinham jogado basquete e já participaram de jogos sem medo. Oportunizar acesso às pessoas nos dá confiança para saber que estamos no caminho certo, usando o basquete como transformação social”, interpreta o engenheiro.
O Dunk (@odunkpark), que recebeu um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, tem duas camisetas próprias e está lançando uma linha de roupas completa. O objetivo é renovar as coleções constantemente, já que o estilo do vestuário é uma referência para quem curte esportes, conforme Anderson.
Gabriel Araujo/Divulgação/JC
Gustavo Cantarelli, conhecido no meio, é o responsável técnico do local. O profissional, inclusive, foi treinador de Anderson na adolescência. Na época, o jovem competiu na Sogipa, no Lindóia Tênis Clube e no Grêmio Náutico União. Seu sonho, agora como empreendedor do ramo, é lançar um time forte em Porto Alegre, com relevância nacional.
Com bastante procura pelos serviços do Dunk Park, Anderson entende que a mídia e as redes sociais têm papel fundamental para democratizar a prática no Brasil e no Rio Grande do Sul. “Hoje é possível assistir todos os jogos de todos os times, antes não se conseguia. Com os jogadores aparecendo na internet, no TikTok, a criançada vê e curte.”
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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