Isadora Jacoby

Em 1.600 m², o Pàttino Clube De Patinação reúne diversos serviços para a formação de atletas profissionais

Ex-atleta da seleção brasileira abre centro de treinamento para patinação em Cachoeirinha

Isadora Jacoby

Em 1.600 m², o Pàttino Clube De Patinação reúne diversos serviços para a formação de atletas profissionais

Foi das dificuldades vividas quando era atleta profissional que Julia Balthazar, 33 anos, criou o seu negócio. Inaugurado em maio em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, o centro de treinamento do Pàttino Clube De Patinação reúne, em 1.600 m², diversos serviços para a formação de atletas da patinação artística, como fisioterapia, psicoterapia, aulas de dança e treinamento funcional, além de ter uma pista em dimensões profissionais do esporte. Acompanhada das sócias Gabriella Bertolazzi, 22, e Andressa Reckziegel, 25, Julia também dá aulas em escolas da Capital e acredita no novo espaço como uma maneira de transformar um esporte que recebe pouco apoio. 
Foi das dificuldades vividas quando era atleta profissional que Julia Balthazar, 33 anos, criou o seu negócio. Inaugurado em maio em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, o centro de treinamento do Pàttino Clube De Patinação reúne, em 1.600 m², diversos serviços para a formação de atletas da patinação artística, como fisioterapia, psicoterapia, aulas de dança e treinamento funcional, além de ter uma pista em dimensões profissionais do esporte. Acompanhada das sócias Gabriella Bertolazzi, 22, e Andressa Reckziegel, 25, Julia também dá aulas em escolas da Capital e acredita no novo espaço como uma maneira de transformar um esporte que recebe pouco apoio. 
Com o primeiro contato com a patinação artística aos 6 anos, Julia sempre teve uma carreira ligada ao esporte, seja como atleta ou, agora, como técnica e empreendedora do segmento. "Comecei a patinar muito nova e fui me apaixonando pelo esporte. Me tornei atleta, participei de campeonatos, integrei a seleção brasileira, fui para campeonato mundial e Jogos Pan-Americanos. Trouxe medalha de todos esses campeonatos. A vida de atleta é muito difícil, a patinação não tem muito apoio, temos que que ficar correndo atrás de ginásios, porque não é fácil encontrar do tamanho que se precisa para praticar o esporte", lamenta. 
Apesar do espaço inaugurado recentemente, a Pàttino existe desde 2017, e treina atletas ligados à Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação. Durante a pandemia, com muitos ginásios fechados em virtude dos decretos sanitários, veio o desejo de apostar em um lugar próprio, com o objetivo de melhorar a jornada dos atletas. "Era um sonho bem antigo meu proporcionar para os atletas um lugar onde pudessem ter uma estrutura, ter acesso a tudo que um atleta precisa em um só lugar, e que isso fosse feito de uma forma mais acessível. Começamos a estruturar esse ginásio para se tornar um centro esportivo", explica Julia.
O local, que fica na rua Pagé, n° 485, em Cachoeirinha, oferece diferentes serviços, todos pensados para melhorar o desempenho dos atletas da patinação, como aulas de treinamento funcional, fisioterapia, dança, além de aulas de hóquei, outro esporte praticado com patins de quatro rodas. "Os atletas podem fazer todas essas outras atividades através de planos, para fazer esses serviços de forma mais barata, mas também são abertos ao público em geral", pontua. Ainda, o espaço deve ganhar, em breve, uma operação enxuta de salão de beleza, pensada para os pais que ficam esperando os filhos nos treinos.
PÀTTINO/DIVULGAÇÃO/JC
Além das atividades voltadas a quem deseja encarar o esporte de forma profissional, a Pàttino tem aulas para iniciantes e para adultos. "Quinzenalmente, aos domingos, fazemos o open day. As pessoas podem ir patinar e conhecer a quadra. Cobramos um valor de entrada e alugamos patins. Não é uma aula, mas um momento para as pessoas conhecerem e se divertirem", conta Julia. 
Aos 33 anos, ela avalia que treinar em um espaço como o que, agora, ela administra, poderia ter mudado a sua trajetória como atleta. "Teria feito 100% de diferença. Quando era atleta, fazia todas as coisas que oferecemos ali, só que em lugares diferentes. Chegava um momento do dia que estava exausta, porque era ônibus de um lado para o outro, com o patins, que é um equipamento pesado. O rendimento que eu apresentava com certeza não era o mesmo de um atleta que, agora, não tem esse cansaço do deslocamento. Sem falar nos custos. Isso emocionalmente afeta um atleta, e em termos físico também", acredita. 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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