Mauro Belo Schneider

O sabor mais pedido é o de Ouro Branco, mas há opções de Sonho de Valsa e café

Confeiteiro consolida marca com estrogonofe de bombom em Porto Alegre

Mauro Belo Schneider

O sabor mais pedido é o de Ouro Branco, mas há opções de Sonho de Valsa e café

Uma receita, tradicionalmente, salgada e adaptada para virar sobremesa tem sido a responsável por gerar sustento ao confeiteiro de Porto Alegre Fabiano de Oliveira Alves, 48 anos, dono da marca O Doceiro. O estrogonofe de bombom que faz tanto sucesso entre seus clientes foi inspirado em um passo a passo que viu em um programa de TV anos atrás. O mais pedido é o de Ouro Branco. “As pessoas acham o nome interessante”, constata.
Uma receita, tradicionalmente, salgada e adaptada para virar sobremesa tem sido a responsável por gerar sustento ao confeiteiro de Porto Alegre Fabiano de Oliveira Alves, 48 anos, dono da marca O Doceiro. O estrogonofe de bombom que faz tanto sucesso entre seus clientes foi inspirado em um passo a passo que viu em um programa de TV anos atrás. O mais pedido é o de Ouro Branco. “As pessoas acham o nome interessante”, constata.
Fabiano vende os estrogonofes doces em potes de 220 gramas a R$ 15,00. Ele também faz porções menores para eventos ou caso seja o gosto do cliente. Os outros sabores são de Sonho de Valsa e de café. Entre os ingredientes, estão leite condensado, leite integral, creme de leite, manteiga, ovos e, claro, os pedaços do chocolate. “É como se fosse a textura de uma mousse. As claras batidas dão a leveza”, entrega.
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
O confeiteiro diz que, muitas vezes, romantiza-se o empreendedorismo, mas, segundo ele, há várias tarefas burocráticas, como pagamento de impostos, custos de ser Microempreendedor Individual (MEI), entre outros. “A produção é a grande alegria do dia”, confessa.
Esse momento de realização, até então, ocorria na cozinha de seu apartamento. Após um processo de coaching no ano passado, no entanto, percebeu que precisava de um reposicionamento. Em casa, as contas se misturavam. Por isso, com um investimento de cerca de R$ 5 mil, está montando uma cozinha profissional em uma peça nos fundos do atelier onde sua mãe trabalha, no bairro Santana. A decisão, para Fabiano, é uma virada de chave.
“Acabava misturando a panela doméstica com a da confeitaria. O azeite de casa com o do negócio. Isso, agora, vai estar bem organizado dentro da minha rotina”, aponta. “Inicia-se uma grande mudança, pois consegui unir o confeiteiro com o empreendedor”, interpreta.
Fabiano é formado em Marketing e teve passagens por empresas e agências ao longo de sua carreira, que encerrou em 2015 para dar espaço ao O Doceiro. Por saber da importância da comunicação para os negócios, antes de contratar alguém para lhe ajudar na cozinha, apostou as fichas em uma assessoria de imprensa, que também cuida dos posts nas redes @odoceirors. A estratégia, segundo ele, já se reflete em aumento de vendas e de interações no WhatsApp (51) 9334-1576.
"O potencial é imenso para poder triplicar o que já ganhei de salário enquanto funcionário. Esse passo que estou dando é, justamente, para isso: colocar a cara no mercado e expandir”, celebra, ressaltando que produz outros itens de confeitaria além do estrogonofe.
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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