Isadora Jacoby

A Gaveta conta com estampas com referências a estádios e figuras históricas do futebol

Empreendedores apostam em marca de camisetas sobre o universo do futebol

Isadora Jacoby

A Gaveta conta com estampas com referências a estádios e figuras históricas do futebol

Se passar pelo primeiro ano de um negócio é sempre desafiador, enfrentar esse período inicial em um momento de crise e de instabilidade, como o trazido pela pandemia de Covid-19, exige ainda mais coragem para empreender. Apesar disso, em alguns casos, foi justamente o cenário de pandemia e as suas mudanças, como o home office e as orientações de distanciamento social, que estimularam o surgimento de projetos. Foi o que aconteceu com os publicitários Maurício Ataíde, 30 anos, e Rodrigo Viegas, 37, sócios da marca de camisetas sobre o universo do futebol Gaveta, que completou um ano em maio.
Se passar pelo primeiro ano de um negócio é sempre desafiador, enfrentar esse período inicial em um momento de crise e de instabilidade, como o trazido pela pandemia de Covid-19, exige ainda mais coragem para empreender. Apesar disso, em alguns casos, foi justamente o cenário de pandemia e as suas mudanças, como o home office e as orientações de distanciamento social, que estimularam o surgimento de projetos. Foi o que aconteceu com os publicitários Maurício Ataíde, 30 anos, e Rodrigo Viegas, 37, sócios da marca de camisetas sobre o universo do futebol Gaveta, que completou um ano em maio.
Os amigos foram colegas de faculdade e, desde então, tinham o desejo de tocar um projeto juntos paralelamente às suas atuações no ramo da Publicidade. “Coincidiu bem que, quando estourou a pandemia, eu tirei férias, então fiquei 20 dias em casa. Foi aí que tivemos a ideia de retomar o projeto e fazer acontecer”, conta Rodrigo. A ideia, explicam os sócios, já era antiga. Por gostarem muito de futebol, tinham desejo de encontrar produtos com mais personalidade, e usaram o know how da Publicidade para isso. “Sempre vimos um problema nessas estampas que são feitas hoje em dia, porque é tudo muito ‘boleiragem’, puxado para esse lado de quem joga muita bola. E nós queríamos algo que fosse bonito de usar, mas que tivesse a ver com o futebol”, explica Rodrigo. “Hoje em dia, vemos muito camisetas de filmes, música, que já tem essa pegada, e no futebol a gente nunca encontrou algo que tivesse uma estampa legal, que não fosse só uma frase ou termos de boleiros. Foi dessa dor que partimos para criar as estampas, trazendo um pouco da cultura, não só para quem joga, mas para quem acompanha, gosta de histórias do futebol”, complementa Maurício.
As camisetas da Gaveta tem estampas com referências aos estádios Beira-Rio e Olímpico e também a figuras históricas do futebol, como Maradona, Baggio e Ferenc Puskás. As peças custam a partir de R$ 59,90. Operando há um ano, os sócios avaliam de forma positiva o negócio, que, segundo eles, foi estruturado de forma sustentável para que conseguissem testar a receptividade do público. “Temos muito forte essa cultura maker. Pesquisamos tudo, desde o processo, malhas, corte, até a construção da plataforma. O nosso principal objetivo não era o lucro, mas fazer algo legal que as pessoas gostassem. Lembro que comemoramos muito quando tivemos a primeira venda online que não era para um conhecido”, relata Rodrigo. Desde o início, eles fizeram um modelo de negócio que não dependesse de estoque e tivesse um ponto de equilíbrio. Os sócios salientam que a experiência com o mercado publicitário foi fundamental para que conseguissem passar do primeiro ano. Um dos pontos foi a percepção rápida do potencial de vendas online.
Hoje, as camisetas da Gaveta são vendidas pelo e-commerce da marca (usegaveta.com.br) e enviadas para todo Brasil. “Percebemos, logo no início da pandemia, por termos essa experiência de mercado, que a compra online seria muito mais forte que qualquer negócio que a gente abrisse fisicamente. Então, esse um ano serviu muito para validar algumas coisas que achávamos e testar outras”, conta Rodrigo.
Agora, passados os primeiros 12 meses, a dupla comemora o trajeto percorrido até aqui e começa a planejar os próximos passos. “A Gaveta foi um marco para nós, é um sentimento de felicidade de conseguir botar na rua, ter retorno, fazer o negócio andar de uma maneira sustentável, além de ouvir bons relatos em relação ao produto, a qualidade e a criatividade das estampas”, afirma Maurício. Para o futuro, o desejo é expandir para outras frentes, aliando cada vez mais o conhecimento e experiência dos sócios no ramo publicitário à marca. “O nosso sonho não é só vender camisetas, mas atuar como um hub criativo voltado para o futebol. Como entendemos de futebol e temos essa expertise com marcas, Design e Publicidade, queremos estar em todos esses meios”, revela Rodrigo, esperançoso, em um momento de tanta incerteza.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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